quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

POEMA

Não posso reter os teus traços
Nem as notas de teu tema
Pois tua música se esquece
Como as vozes do poema
Da paixão, que mais um traço
Foi do azul de minha pena,
E quando te vir já será garço
O repique da tua cena
e o afastado abraço...
(oriunda onda a que cerca de aço
me levarão tuas algemas?)


Rogel Samuel

12 comentários:

  1. Adorei o poema e seus blogs só acho que vc poderia por o seu retrato no seu perfil para não ficar algo fictício pois, com a alma fala e com o rosto se define a alma.

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  2. Tão clássico e belo, Rogel!

    Como deveriam ser os bons poemas. Em breve em quatro letras. precisaremos assimilar os dizeres do poeta.

    Parabéns!

    Beijos

    Mirze

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  3. Xipat Oboré, Rogel
    Esta algema deveria ser para todos os fraudadores de licitação, inclusive de livro didático e vstibular, né , não mano?

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  4. Que coisa mais linda, Rogel! O "POEMA" tem uma melodia deliciosa. Vou publicá-lo no Márcia Sanchez Luz, posso?
    É sempre muito prazeroso te ler!

    Beijos

    Márcia

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  5. Rogel, removi o comentário porque foi repetido, viu?

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  6. deslizar pelos matizes do poema
    Belo, amigo!
    Abraço
    Jefferson

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  7. Ana, Amiga
    minha fotografia
    nada vale
    tão pouco da alma
    vai no corpo
    obrigado!

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  8. Caro Amigo Mitoso
    são algemas do coração
    são pulseiras...

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  9. Querida Marcinha
    o publicar meu poema
    valeu por tê-lo escrito
    obrigado!

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