"O importante é não ficar pensando muito em nós mesmos, nos nossos problemas, na nossa vida. A chave da felicidade é não pensar em si mesmo o tempo todo, mas voltarmos para o exterior, para os outros, para a vida dos outros", diz Lundrup Tashi.
Que significa isso?
Nós aumentamos nossos problemas, pensando-os?
Nesse sentido, o homem mais feliz é o político, o que pensa na comunidade, na sociedade.
Político para nós é corrupto... Que engano!
O verdadeiro político luta pelos outros, pela sociedade.
Pela vida dos outros.
Não vou dizer que não existem políticos com sentimento de colectivo, porque os há.
ResponderExcluirMas, várias conjecturas podem ser atingidas.
Por exemplo, basta recordar A QUEDA DE UM ANJO, do Camilo Castelo Branco.
Claro que o meu primeiro pensamento para o seu post orientou-me para A CIDADE DO SOL, do Campanella, a NOVA ATLÂNTICA, do Bacon ou a UTOPIA do More.
Paradoxalmente, e fazendo um leitura no âmbito da ciência política, temos a POLÍTICA do Aristóteles, onde o autor afirma que "o homem é um animal político" ou o LEVIATHAN, do Hobbes que afirma ser o homem um lobo para o outro homem.
Se o nosso estado natural é animal, o instinto da sobrevivência individual será sempre superior ao colectivo.
Ou talvez nao?
Julgo que a evolução da sociedade da civilização ocidental levou-nos para o individualismo.
Mas é urgente e positivo que vozes se levantem a lembrar-nos que somos espécie.
Obrigado pelas reflexões.
Vicente Ferreira da Silva
do Inatingível e outros Cosmos
Muito obrigado pelo douto comentário, pela leitura e pela consideração. A alma da política é a vida da polis, o espaço público, o embate das idéias, o discurso. Bárbaro é quem recorre às armas para impor suas idéias, e não recorre ao discurso, ao contraponto das idéias. A arte da política é a arte de ser feliz servindo ao bem-estar da sociedade, ao desenvolvimento da história, na superação dos impasses.
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