From fairest creatures we desire increase,
That thereby beauty’s rose might never die,
But as the riper should by time decease,
His tender heir might bear his memory:
But thou, contracted to thine own bright eyes,
Feed’st thy light’s flame with self-substantial fuel,
Making a famine where abundance lies,
Thyself thy foe, to thy sweet self too cruel
Thou that art now the world’s fresh ornament
And only herald to the gaudy spring,
Within thine own bud buriest thy content
And, tender churl, mak’st waste in niggarding.
Pity the world, or else this glutton be,
To eat the world’s due, by the grave and thee.
Willian Shakespeare
Daquelas belas criaturas retorno ansiamos,
A que suas belezas nunca morram
E quando cair do tempo o Outono
Guardemos sua herança na memória.
E Tu, que só teus belos olhos amas,
Te alimentas apenas de tua própria chama
E produzes fome onde abundância existe
Por que teu suave ser é tão adverso?
Pois és do mundo agora o ornamento
És o único cantor da primavera
E recusas em ti o teu contentamento
Egoísta da natureza que há contigo
Do mundo não tens piedade, nem lamentas
Se colher no chão do túmulo o que te foi servido
Trad. livre de Rogel Samuel
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