segunda-feira, 11 de abril de 2011
AVIOES NA CHINA
PEQUIM - O embaixador do Brasil na China, Clodoaldo Hugueney, afirmou que a Embraer ganhará sinal verde do governo de Pequim para produzir no país os jatos executivos da família Legacy, um filão que acena com um potencial de consumo de 450 aviões nos próximos dez anos. Hoje, pessoas físicas não podem ser donas de jatos executivos ou de helicópteros na China, restrição que vem sendo contornada com a colocação das aeronaves no nome das empresas, privadas ou estatais. Mas a pressão, tanto dos executivos e novos milionários chineses, quanto dos maiores fabricantes de jatos do mundo, está fazendo o governo chinês rever a proibição.
Além da fabricação do Legacy, o embaixador brasileiro afirmou que a China dará finalmente à Embraer a licença que a empresa precisa para vender dez jatos ERJ-190, de 100 passageiros, para a estatal de aviação Southern China, uma ordem de compra contratada em janeiro e que esperava no limbo o sinal verde de Pequim. Além disso, afirmou o embaixador, serão anunciados hoje acordos que permitirão a venda de produtos brasileiros que há muito o país esperava vender na China, como carne de porco, fumo e frutas cítricas.
Desde 2002 a Embraer possui uma joint-venture com a estatal Aviation Industries of China II (AVIC II) para a produção do ERJ-145, um jato de 50 passageiros, considerado pequeno demais para o tráfego no país. A empresa entrou com pedido junto ao governo de Pequim para produzir os modelos de 100 passageiros, o que foi negado pela China.
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