terça-feira, 12 de abril de 2011
Sutra do Diamante
TRADUÇÃO DO JORNAL CHINÊS
http://english.eastday.com/e/zx/userobject1ai4045586.html
O Sutra do Diamante também chamado de Vajra Sutra Cutter é um sutra Mahayana curto da Perfeição da Sabedoria, que ensina a prática da evasão de permanecer em extremos de fixação mental. Uma cópia do Sutra do Diamante, encontrado entre os manuscritos de Dunhuang, no início do século 20, é o mais antigo livro impresso conhecido, com data de 868.
O Sutra do Diamante, como muitos sutras, começa com a famosa frase "Assim eu ouvi".
No sutra, o Buda terminou a sua caminhada diária com os monges a recolher as ofertas de alimentos e se senta para descansar. Um dos monges mais antigos, Subhuti, vem e faz uma pergunta ao Buda.
O que se segue é um diálogo, muitas vezes repetitivo, sobre a natureza da percepção. O Buda usa frequentemente frases paradoxais como "O que é chamado de o maior ensinamento não é o ensinamento mais elevado".
O Buda está tentando ajudar Subhuti desaprender suas pré-concebidas noções limitadas sobre a natureza da realidade, iluminação e compaixão. Em um ponto notável o Buda ensina Subhuti que o que faz um Bodhisattva é tão grande que o Bodhisattva não tem orgulho do seu trabalho para salvar os outros, nem é a sua compaixão calculada ou artificial. O Bodhisattva da compaixão sincera faz o que vem de dentro, sem qualquer sentido de ego ou de ganho.
Em outra seção, Subhuti expressa preocupação de que o Sutra do Diamante será esquecido 500 anos depois que é dado (ou, alternativamente, durante os últimos 500 anos dessa época). O Buda garante a Subhuti que bem depois que ele se foi, haverá alguns que podem compreender o significado do Sutra do Diamante e colocá-lo em prática. Esta seção parece refletir uma preocupação encontrados em outros textos budistas de que os ensinamentos do Buda acabariam por desaparecer e tornar-se corrompidos. Um conceito popular budista, conhecido como "mappo" em japonês, também reflete essa ansiedade.
No ponto 18 refere-se que o Tathagata tem o olho humano, assim como o olho divino, o olho de visão, o olho da sabedoria transcendental e os olhos de Buda.
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