os livros que leio
têm pedras e veias por dentro
correm pelos corredores
indo desaguar a diversas salas
por vezes dão frutos
e brincam com as folhas das árvores.
há também os que vão ter comigo
em dias de tristeza e frio,
dão pelo nome de vento
arrombam as portas das janelas fechadas.
os livros são como rios.
os livros,
os livros,
os livros.
domingo é um dia em que eles todos juntos
correm para o Nada
Maria Azenha, “domingo é um dia”
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