sexta-feira, 15 de abril de 2011

Grande Hotel










O projeto de restauro das fachadas do prédio do Antigo Grande Hotel, que foi destruído em um incêndio há quase um ano, deve ser encaminhado ao Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na próxima semana.

O prédio, na avenida Sete de Setembro, é considerado de interesse histórico e as fachadas devem ser restauradas. A previsão é de que o prédio seja entregue até setembro deste ano, de acordo com o representante dos proprietários do imóvel, Pedro Seffair.

As obras na parte interna do prédio já estão em andamento desde dezembro do ano passado. De acordo com Seffair, serão construídas seis salas comerciais no local.

“Estamos com a previsão de entrega da parte interna do prédio em junho deste ano. A fachada, como é uma obra bem mais complexa, demanda mais cuidado”, destacou.

O representante informou que o projeto de restauro das fachadas já foi apresentado à prefeitura e está em processo de análise pelo Instituto Municipal de Ordem e Planejamento Urbano (Implurb).

A coordenadora técnica do Iphan, Ghislaine Bacelar, explicou que o processo de análise do projeto deve durar cinco dias. Caso seja preciso fazer algum reajuste, o documento é devolvido para os responsáveis para as modificações.

“O prédio já estava descaracterizado, mas como é de interesse histórico para o Estado tivemos que solicitar um projeto de acordo com o que ele era na época que foi construído. Iremos manter os arcos na parte de baixo do prédio”, relatou Pedro Seffair.

Obras
Os trabalhos de instalação de escoras na fachada do prédio foram concluídos pelo Governo do Estado no ano passado. Os trabalhos de demolições e retiradas de entulhos no local foram concluídos ainda em setembro.

Antes do incêndio, o prédio tinha 12 lojas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo foi ocasionado por curto nas 12 lojas que havia no local antes do incêndio, que foi provocado por um curto-circuito na loja Pé Collection.

Em princípio, o prédio seria demolido, mas a Secretaria Estadual de Cultura (SEC) anunciou a proibição, já que tratava de um prédio histórico. Na ocasião, os produtos das lojas que funcionavam no local chegaram a ser saqueados.

Segundo o representante dos proprietários do prédio, além dos recursos da seguradora, as obras vêm sendo executadas também com a ajuda de lojistas, que irão trabalhar no local após a conclusão dos trabalhos.

Trânsito
Com a instalação das escoras nas fachadas do antigo Grande Hotel, a passagem de carros e pedestres ficou comprometida nas ruas onde o prédio se localiza.

Na Marechal Deodoro, os tapumes ocupam quase a metade da passagem na rua. As escoras devem ser retiradas apenas quando as obras nas fachadas forem iniciadas.

Nenhum comentário: