A boa poesia
Rogel Samuel
Estamos no Brasil, mas não conseguimos almoçar no Bar Brasil, tão cheio. Nenhuma mesa. Fomos ao Nova Capela, aonde não íamos desde os anos 70. O mundo não passou, nesses lugares centenários. Nós, sim. Não mais encontramos o Válter e outros mortos. Nem os poetas daquela época. A poesia que naquela época se publicava em papel mimeógrafo. Alguns faziam um verdadeiro livrinho no mimeógrafo. Mas a poesia era boa. Tinha o sabor de algo proibido e revolucionário. A poesia dos excluídos, marginais e malditos. A boa poesia.
4 comentários:
Parece que o poder da boa criação poética, com exceções, ficou no passado.
Penso que o que foi bom não volta mais.
Abraços, poeta!
Mirze
nao se desespere... a poesia sobrevive...
Parabens pelas traduçoes budistas... muito alegrou-me a sua diligencia, eis as 6 paramitas...digno de louvor e gratidão... parabens,tks.
obrigado, amigo
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