A PANTERA 5
ROGEL SAMUEL
“E então” – disse-me ela – “vou em busca de alguma caça”. Mas da pantera o suspiro rouco ouvindo: “Não” – me diz – “se desvaneça o susto. Ela nada fará contra você, em si mesma consome o seu furor injusto” e, com a flecha uma espécie de pássaro abatendo que no alto voava que baqueou por terra a ave abatida, - mas de repente, com uma onda do mar se embatendo, e quebrando-se espumante, assim uma turba de aves negras se albaroa, aves em cópia, quase do céu escurecendo parte, nunca vistas antes, fardos de um lado e outro em grita ingente, rolando com suas asas ofegantes, como de um grande mal temidas e em volteios sem rumo assim no teto em círculo volteando que iam ao ponto oposto de todo o espaço nos semicírculos: - “Que são?” – a Jara perguntei, “que razão há para aqui estarem?” E ela respondeu: -“Não sei, de algo muito terrível estão fugindo!”.
No dia seguinte me acordou ela e disse: “Desçamos agora e vamos esquivos, nossa demora aqui é perigosa”. E nossos passos da árvore onde nos abrigamos até uma fonte onde bebemos. Ali de uma fenda as águas brotam como se a alguma torrente e a sede saciamos e ao longo do seu curso nós baixamos, por caminho tão diversos nos movendo, até uma lagoa deparamos junto à encosta do triste ribeiro, que notamos dali seguira para um pântano, onde a tristeza morava, e portanto atravessamos e voltamos a subir o que seria uma vende encosta em direção ao vértice de um lugar mais fresco e longínquo da mais alta montanha.
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