sexta-feira, 11 de novembro de 2016

MANUEL BANDEIRA

Bandeira




Bandeira

Rogel Samuel





"Hoje, amanhã e sempre
teu nome será para nós, Manuel
Bandeira"

Escreveu (creio) Drummond.

Conheci Bandeira. Um dia fomos um grupo de alunos da Faculdade de Letras a seu apartamento, que ficava em frente. Batemos na porta. Ele atendeu de pijama.

- Que que vocês querem? - perguntou ele, naquela sua voz nasalada.
- Queremos entrevistá-lo, dissemos nós.
- Estou doente, respondeu ele. Não posso atender.
E foi fechando a porta. Atrás dele havia um tapete na parede. No vestíbulo. Mas eu o via com frequência andando por ali, com um jornal ou livro debaixo do braço. Eu já tinha lido quase todos os seus poemas, meu poeta preferido. Agora sai um livro de crônicas inéditas. Vou procurar. Ele era um excelente escritor em prosa.

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