terça-feira, 12 de julho de 2011

POEMA DE MARIA COSTA





Escrevo para ser nada, nem ninguém
Lugar ausente de mim mesma
A manhã contemplada da janela entreaberta
Umas quantas palavras
Um olhar que se afoga
Dou-me assim a esse amor.
Escrevo sob ameaça de uma luz que consome o fogo.





por Maria Costa

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