domingo, 7 de agosto de 2011

LULJETA LLESHANAKU


Quando pela primeira vez olhei uma pintura verdadeira
dei alguns passos atrás instintivamente
sobre os calcanhares
procurando o local exacto de
onde pudesse explorar sua profundidade.

Foi diferente com as pessoas:
Construí-as,
amei-as, mas não cheguei a amá-las plenamente.
Nenhuma chegou tão alto quanto o tecto azul.
Como numa casa inacabada, parecia haver uma folha de plástico por cima delas,
por vez do telhado
no princípio do outono chuvoso da minha compreensão.



LULJETA LLESHANAKU




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Amélia Pais
http://barcosflores.blogspot.com
http://cristalina.multiply.com

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