domingo, 6 de maio de 2007


Ursulita Alfaia

BREVIDADE

No horizonte, com a lua ainda espiando,
celebra-se a madrugada.
É mais dia do que noite
no esplendor que acorda a passarada.
Tudo vive, tudo explode
na mais imitativa harmonia,
do fugidio bater de asas
às algazarras das cantorias.
No poente a lua
No nascente o sol
eternos namorados de um só momento,
a hora fugaz do amanhecer.
Como é breve o tempo!
Tão belo...
Tão breve...
Do nascer ao morrer é apenas um pulo.

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