terça-feira, 18 de setembro de 2018

No bar

No bar






No bar

Rogel Samuel


Com minha amiga L. bebo uma taça de champanhe. Há muito não bebo. Mas me lembro do Café Flore, onde tão bom foi estar até aquela madrugada com minha amiga N. Eu trouxe o cardápio. Comprei o cinzeiro, que mais tarde dei para o poeta Luiz Bacellar. Era uma época cheia de sonhos, de riquezas da juventude. Minha amiga L., ontem, me disse que X. morreu. Em Manaus. Era dona do Bar Galvez, muito amiga. A morte nunca é graciosa, como diz o poema. A morte é o fim de uma antiga amizade.

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