sábado, 30 de junho de 2018

A PERDA DE NEIDE GONDIM


A PERDA DE NEIDE GONDIM – ROGEL SAMUEL

Era uma das últimas amizades de infância, desde a Vila Auxiliadora, onde morávamos. Ali também residia a D. Cecília, mãe de Cláudio Santoro.
Sr. João, pai de Neide, nas festas de São João, mandava fazer uma fogueira na Vila, e contratava um “boi” para ali dançar. Ele tinha uma grande moto barulhenta.
Muitas crianças. Também ali estava o Nelson Gondim, irmão da Neide, que morreu no ano passado e tinha mestrado em Strasburg. Devia de ter a minha idade. Lembro-me muito bem da Nídia, irmã da Neide, que está bem viva, e de D. Dailda, a mãe.
Meu tio Alberto Souza e minha avó Edília moravam ali. Meu tio gostava de música, gostava de Isaurinha Garcia. Teve vários carros, mas o mais bonito era um Simca.
Eu e minha mãe ficamos com minha avó desde que a “Radiomotor”, firma de meu pai, faliu. Meu pai morava na sua lancha.
Não me lembro quanto tempo moramos felizes naquela vila.  
Mas tudo passa...  



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