sábado, 12 de janeiro de 2008


VIVA NELSON FREIRE!
(especial para Entre-texto)

Rogel Samuel

Venho de comprar, hoje, dia 12 de janeiro de 2008, um CD duplo que estou ouvindo: Nelson Freire toca os dois concertos de Brahms com a Leipzig Gewandhausorchester regida por Riccardo Chailly.

Nelson dá um show de maestria, de leveza, de magnitude.

Além das salas de concerto, eu o vi certa vez em Ipanema e me arrependo de não ter ido até ele cumprimentá-lo. Ele parece uma pessoa amável e simples. Até tímido. Dá impressão de que não se julga um “astro”, um astro internacional que é.

Ele supera com elegância os trechos mais difíceis de um dos concertos, ainda que estude com fervor conforme se vê no filme de João Moreira Salles.

Esse “trecho difícil”está na Internet, no Youtube, e pode ser ouvido e visto em:
http://www.youtube.com/watch?v=rXzcuU_UtcQ

Nelson Freire nasceu em Boa Esperança e iniciou os estudos de piano, aos três anos de idade, com Nise Obino e Lúcia Branco. Estreou em público aos cinco anos. Em 1957 ganhou o Concurso Internacional de Piano do Rio de Janeiro, tocando o Imperador de Beethoven. Ganhou uma bolsa para estudar com Bruno Seidlhofer, em Viena. Sete anos mais tarde, ganhou a Medalha Dinu Lipatti, em Londres, assim como o 1º. Prémio no Concurso Internacional Vianna da Motta, em Lisboa.
“Ele foi nomeado “Solista do Ano 2002” nos prêmios Victoires de la Musique”.

Eu assisti Nelson Freire quando ele era quase um menino, no Municipal. Faz muitos anos.

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