terça-feira, 14 de abril de 2009
Chuva fina, em Tiradentes
Chuva fina, em Tiradentes
Rogel Samuel
Chove. Chuva fina, em Tiradentes. Dia muito nublado, tipicamente inglês. Minha amiga X. diz que fica deprimida, com um dia assim, escuro. Sem sol. Mas nada há de depressivo neste clima meio frio, bom para dormir, para se bem vestir. Entro na única livraria da cidade. Na porta, de saída, um ex-ministro, grande intelectual e escritor. Tem casa por aqui. O livreiro me diz que também o filósofo tal por aqui está. Olho muitos livros e nada compro. Os preços elevados. Caríssimos. “O diabo na livraria do cônego”, de Eduardo Frieiro, da Itatiaia, que custa 21,00 no catálogo, em Tiradentes sai por 49,00. Mais do dobro. Gosto muito de Frieiro. Grande escritor, melhor crítico. Eu sempre quis ler este livro, que nunca li, da conjuração mineira. Chove. Chuva fina, em Tiradentes. No hotel, escrevo e posto esta crônica.
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