terça-feira, 17 de maio de 2011

KRISHNAMURTI





Sendo nada, ser um deserto em si mesmo, espera-se através de uma outra para encontrar
da água. Estando vazio, pobre, miserável, insuficientes, destituídos de interesse ou
importância, espera-se através de outro para ser enriquecido. Através do amor de
outra esperança de esquecer a si mesmo. Através da beleza do outro espera adquirir beleza.
Através da família, através da nação, através do amor, através de alguma crença fantástica, espera-se a cobrir este
deserto de flores. E Deus é o melhor amante. Então coloca um gancho em todas estas coisas. Neste há dor e incerteza,
e o deserto parece mais árido do que nunca. Claro que é nem mais nem menos árido, é o que era, apenas um tem evitado
olhar para ela enquanto escapava através de alguma forma de apego com a sua dor, e depois fugir dessa dor em desapego.
Mas permanece árido e vazio, como antes. Então, ao invés de tentar escapar, seja através de penhora ou através do
desapego, nós não podemos tomar consciência desse fato, dessa pobreza interior profunda e inadequação, esse isolamento,
maçante oco? Essa é a única coisa que o apego as coisas, ou não desapego. Você pode olhar para ele sem nenhum sentimento
de condenação ou de avaliação? Quando você faz, você está olhando para ela como um observador que olha para o observar,
ou sem o observador? - A urgência da mudança

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