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Diz Dugpa Rinpochê: "Quando se ama com verdadeiro amor, a presença do ser amado é ressentida ao mesmo tempo como um sofrimento e como um prazer. É o duplo combate da sombra e da luz. Uma ameaça acrescenta-se à tua alegria, um sombrio pressentimento de fracasso que te torna infeliz. Considera a alegria e a tristeza como as duas cores de um mesmo ramo. Que uma não se erga contra a outra, e o teu amor será salvo".
Que entenderá do amor um monge budista? Ama um monge budista? Sofre as emoções do amor e da paixão, como todos nós?
Parece que sim. Sim.
Para ele, a presença do amado levanta um sentimento duplo, contraditório, dois sentimentos contraditórios, sofrimento e prazer. Sombra e luz. Uma ameaça e uma alegria, um sombrio pressentimento de fracasso e uma leva de luzes de alegria.
Considerando os dois lados como dois lados da mesma natureza, o amor é salvo, intacto. Abandonando os dois sentimentos ao seu verdadeiro estado, vivemos o amor.
E o amor "recomeça o mundo, em cada instante" diz ele.
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