domingo, 27 de junho de 2010

Kóstas Karyotákis


Árvore sob céu azul
Com rosto indiferente e ar de pouco caso,
saúdo as madrugas, os ocasos

Árvore, hei-de olhar, com mirada isenta
o céu azul ou a fúria da tormenta.

A vida, digo, é féretro no qual
dor, alegria do homem têm o seu final.



Kóstas Karyotákis

Trad. José Paulo Pais



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ENVIADO POR AMELIA PAIS

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