quarta-feira, 1 de junho de 2011

A boa poesia




Rogel Samuel

Estamos no Brasil, mas não conseguimos almoçar no Bar Brasil, tão cheio. Nenhuma mesa. Fomos ao Nova Capela, aonde não íamos desde os anos 70. O mundo não passou, nesses lugares centenários. Nós, sim. Não mais encontramos o Válter e outros mortos. Nem os poetas daquela época. A poesia que naquela época se publicava em papel mimeógrafo. Alguns faziam um verdadeiro livrinho no mimeógrafo. Mas a poesia era boa. Tinha o sabor de algo proibido e revolucionário. A poesia dos excluídos, marginais e malditos. A boa poesia.

4 comentários:

Unknown disse...

Parece que o poder da boa criação poética, com exceções, ficou no passado.

Penso que o que foi bom não volta mais.

Abraços, poeta!

Mirze

ROGEL DE SOUZA SAMUEL disse...

nao se desespere... a poesia sobrevive...

Osvanil Oliveira disse...

Parabens pelas traduçoes budistas... muito alegrou-me a sua diligencia, eis as 6 paramitas...digno de louvor e gratidão... parabens,tks.

ROGEL DE SOUZA SAMUEL disse...

obrigado, amigo