segunda-feira, 10 de outubro de 2011

NOVO TERREMOTO

Alerta de tsunami não chegou a ser emitido e danos também não foram registrados na usina nuclear da região

EFE | Um terremoto de 5,6 graus na escala Richter abalou nesta segunda-feira o nordeste do Japão com epicentro na província de Fukushima, sem que se tenha emitido um alerta de tsunami nem se tenham registrado problemas na acidentada usina nuclear de Daiichi.
O tremor aconteceu às 11h46 (horário local, 23h46 da noite de domingo em Brasília) com epicentro no mar em frente ao litoral de Fukushima, a 50 quilômetros de profundidade, segundo a Agência Meteorológica japonesa.
As estações de medição mais próximas à usina nuclear de Fukushima Daiichi, situadas nas cidades de Tomioka e Minamisoma, a dez e 25 quilômetros respectivamente da unidade, registraram a magnitude máxima do terremoto.
O terremoto também foi notado especialmente ao norte de Fukushima, na província de Miyagi. Os tremores foram sentidos no centro de Tóquio, onde várias estações de medição o registraram. Em nenhuma das províncias afetadas se informou de danos graves em infraestruturas ou de interrupções no transporte.

domingo, 9 de outubro de 2011

O CARISMÁTICO JUSTIN

O primeiro show da turnê "My World" em São Paulo foi uma loucura. Começando pelo trânsito. Era muita gente, muito carro e muitos Justins: em camisetas, fotos, buttons, bandeiras e bandanas. Foi um 8 de outubro para nada nem ninguém estragar. Nem mesmo a chuva, que insistiu em cair antes do show e deixar algumas partes do Estádio do Morumbi sem energia elétrica.
Justin Bieber entrou no palco às, aproximadamente, 8h11min. O cronômetro iniciou a contagem 15 minutos antes do show começar e deixou muitos fãs impacientes. Depois de zerar, Bieber surgiu em meio a fumaça e luzes coloridas, cantando "Love Me". Pegando carona em hits animados, ele engatou a música "Bigger" em seguida.
Antes de começar a cantar a romântica "U Smile", o cantor fez um discurso: "Eu fiquei aqui mesmo com a chuva. Sabe por quê? Porque eu faço tudo por vocês. Afinal, quando vocês sorriem, eu sorrio!" Depois, foi a vez de deixar de vez os passos muito bem ensaiados de lado, pegar um banquinho e um violão, e botar o Morumbi para cantar as baladinhas "Never Let You Go" e "Favorite Girl".
Em meio a tantas meninas segurando cartazes e corações, o cantor encontrou a sua última garota sozinha e levou-a para o palco para fazer a habitual e fofinha encenação de "One Less Lonely Girl". Os fãs já estavam bastante emocionados, mas os vídeos caseiros de Justin quando bebê prenderam a atenção e arrancaram suspiros de todos: meninos, meninas, irmãos e até dos muitos pais que estavam acompanhando os menores de idade... Uma ótima forma de distrair o público enquanto trocava de figurino!
Após usar os telões para interagir com o pessoal, Justin ressurgiu com roupa nova. No palco, completou o figurino com luvas e fez o Estádio tremer ao som de "Somebody To Love". "Eu não imaginava que um dia poderia estar aqui no Brasil", disse antes de incentivar os fãs a correrem atrás dos seus sonhos e... "Never Say Never".
Em um espetáculo marcado por efeitos incríveis, desde pedacinhos picados de papel a luzes com efeito 3D, coreografias ensaiadas e um Justin Bieber carismático, divertido, concentrado e bom dançarino (Sim, o cantor até arriscou passos clássicos do Michael Jackson, como o Moonwalk e aquele de se equilibrar na pontinha dos pés!), o cantor de quase 18 anos mostrou que o playback em algumas canções era fichinha perto das músicas em que cantou apenas com o gogó, um piano ao fundo e sem desafinar.
Bieber foi embora e o telão voltou a interagir com a galera, com os dizeres "Vocês querem mais? Então gritem. Alto! Mais alto!" Com a clássica "Baby", Justin encerrou o show. Antes disso, ele chamou todos os músicos e dançarinos ao palco. "Obedeça seu chefe", brincou com um músico que teimava em não descer para perto dele. Ao som da música eletrônica "Take Over Control", todos dançaram descontroladamente e levaram as fãs ao delírio!

ANIVERSÁRIO DE JOHN LENNON

FARIA 71 ANOS HOJE

Frei Betto quer agora se dedicar à ficção

Sem "camisas de força", Frei Betto diz ter obsessão por produzir obra literária
Segundo Frei Betto, as coisas que ele tinha a dizer por meio de ensaios, por exemplo, já foram ditas (Foto: Divulgação)
São Paulo – Livre das amarras proporcionadas pelo pensamento político e religioso, que no entanto não deixam de estar presentes, o jornalista e escritor Frei Betto quer agora se dedicar à ficção. "Minha obsessão hoje é fazer uma obra literária. O fato de eu ter entrado na militância política muito cedo (13 anos) e depois numa ordem religiosa (dominicanos) são duas camisas de força para quem quer fazer ficção", afirmou, na noite de quinta-feira (29), ao lançar o livro Minas do Ouro, um romance histórico passado em sua Minas Gerais – ele nasceu em Belo Horizonte. Autor de vários livros que retratam o período da ditadura, Frei Betto diz que a arte não passa pela esquerda nem pela direita: "Tem de produzir beleza".
Segundo o autor, as coisas que ele tinha a dizer por meio de ensaios, por exemplo, já foram ditas. Mesmo as crônicas que continua produzindo regularmente são feitas por obrigação. "Já não faço por prazer", diz Frei Betto.
Minas do Ouro foi o livro que mais consumiu tempo do escritor, que já lançou mais de 50 obras. Essa exigiu 13 anos, superando Batismo de Sangue, que levou 10, e foi escrito em tempos duros, abordando o sofrimento de Frei Tito, dominicano que não suportou as torturas impostas pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury e se suicidou tempos depois, em 1974, na França. "As pessoas tinham medo de falar. Eu precisava escutar ex-presos políticos, pesquisar o regime militar, que ainda vigorava", lembra.
Pesquisa, por sinal, é fundamental em qualquer obra, garante o escritor, que quando estava na escola considerava o bandeirante Fernão Dias praticamente um super-herói. "O perigo do romance histórico é cair no ensaio. O desafio é construir o começo, meio e fim."
E escrever, para ele, é um ato solitário e silencioso. Frei Betto conta que, na época de Batismo de Sangue, foi levado a um terreiro e uma mulher, jogando búzios, disse que ele estava fazendo um trabalho que exigia muito. E acrescentou que ele estava falando demais. "Se você parar de falar, ele (o trabalho) vai render". "E não deu outra", afirma o escritor, que desde então se isola quando está envolvido com um trabalho. Reserva 120 dias por ano apenas para escrever. "Não são seguidos, mas são sagrados", conta.
Além disso, ele redige inicialmente a mão, para, como diz, dar "sabor literário" ao texto. "Escrevo com a pele, não com a razão", afirma Frei Betto. "E não tenho pressa de terminar, de publicar."

Sobre as novas mídias, Frei Betto conta que tem conta na rede de microblogues Twitter, mas não conversa com os seguidores. "Eu dialogo, com outro nome, com algumas pessoas que sigo."

Finalista, com Hotel Brasil, do prêmio Jabuti (que já ganhou em 1982, com Batismo de Sangue), ele garante que não quer entrar para a Academia Brasileira de Letras (ABL). "Soltaram aí na Veja online que sou 'candidatíssimo'. Não sou. Estou na fase da vida que não tenho mais paciência para reunião. Não tenho a veleidade de ir para a Academia", desmente. "Costumo dizer que alguns são imortais porque sobrevivem à própria obra. A obra morre e eles continuam lá."
"Agora, para entrar na Academia, deveria se apresentar uma obra", ironiza. Embora o escritor não tenha feito qualquer menção direta, o mais recente eleito para a ABL, o jornalista Merval Pereira, foi motivo de questionamentos e até de piada por não ser autor de livros, exceto coletâneas de artigos publicados na imprensa.

Roger Williams morre de câncer aos 87 anos

Williams, que começou a tocar piano aos três anos de idade, lançou em 1966 o álbum "Born Free", trilha sonora do filme homônimo, e chegou novamente ao 1º lugar.

O músico também era um veterano da Segunda Guerra Mundial. Em 1942, aos 18 anos, ele teve que deixar o piano de lado para servir na Marinha. Após a guerra, o artista obteve um título de mestrado em música da Universidade de Drake.

O "pianista dos presidentes" também estudou jazz na conceituada Julliard School of Music de Nova York antes de iniciar sua bem-sucedida carreira e se consolidar com seus aclamados concertos e canções como "The Impossible Dream", "Yellow Bird" e "Theme from Somewhere in Time".

Dono de 18 discos de ouro, Williams também foi o primeiro pianista a ser homenageado com uma estrela na Calçada da Fama em Hollywood.

Nascido em Omaha (Nebraska), em 1924, o pianista completou 87 anos recentemente, em 1º de outubro. Preocupado em manter seu espírito jovem e em estar por dentro das novas tecnologias, ele publicou em sua conta no Twitter no dia de seu último aniversário: "Hoje é meu 87º aniversário! Que grande vida. Sempre fiz o que mais gosto: tocar piano".

sábado, 8 de outubro de 2011

ELEIÇÕES NA ACADEMIA AMAZONENSE DE LETRAS

Padre Luís Archer morreu neste sábado

O padre Luís Archer morreu neste sábado no Hospital Santa Maria por volta das 12h, depois de se sentir mal pela manhã. O jesuíta tinha 85 anos e foi o pioneiro da investigação e estudo da genética molecular em Portugal.

SECA NO AMAZONAS

Manaus - Comunidades ribeirinhas de Manaus sofrem com a falta de recolhimento de lixo e ausência de serviços essenciais por causa da vazante do Rio Negro. Na região do Tarumã, zona oeste da capital, a reportagem constatou as dificuldades de pessoas que vivem com a baixa do nível das águas e a consequência da seca no transporte de pessoas e de mercadorias.
Com o olhar concentrado para a frente enquanto pilota sua canoa motorizada, popularmente chamada de ‘voadeira’, o condutor de embarcação, Norato Gomes da Costa, 59, gosta de mostrar como conhece a região dos igarapés Tarumã e Tarumã-açu. “Esta ilha aqui fica toda embaixo da água”, disse apontando para um faixa de terra recém-surgida das águas e que, segundo ele, desaparece durante a cheia dos rios.
Embora as águas do Rio Negro e seus afluentes pareçam ser generosas em volume, antes de chegarmos a uma das margens do Igarapé Tarumã Mirim, o experiente piloto avisa que a partir daquele ponto ele terá que usar o remo para a embarcação não encalhar. Dito e feito, estávamos a alguns centímetros do fundo das águas do igarapé. “É assim mesmo, não se preocupe que a gente vai levar alguns minutos para chegar”, comentou.
Segundo monitoramento do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) o Rio Negro começou o ano com a cota das águas em 19,38 metros, segundo o primeiro Boletim do órgão, em janeiro. O rio permaneceu subindo até atingir o pico de 28,62 metros em 29 de junho e, a partir desta data, as águas que banham a capital só baixaram.
No dia 4 de outubro, o Negro estava com o nível das águas em 16,85 metros. Em uma semana, a cota do rio caiu 64 centímetros. Na última semana, a cota estava em 17,49 metros. Em comparação com anos anteriores, a vazante do Rio Negro e seus afluentes deve atingir o nível mais baixo entre a segunda quinzena de outubro e as duas primeiras semanas de novembro.
De acordo com o monitoramento hidrológico da CPRM, Boletim nº 34, nos últimos dias, o Rio Negro baixou em média, oito centímetros por dia.
“A gente não pode fazer nada, só temos que nos acostumar”, lamenta o condutor de embarcação João Aquino Filho, 64, que, por falta de clientes, vive da pesca durante a vazante para garantir o alimento da família. Durante a seca a gente não trabalha. Não tem como navegar, só canoas pequenas conseguem chegar até algumas comunidades”, explicou João em seu simples e direto linguajar. Dentro da canoa do agora pescador, cerca de 10 peixes recém-tirados do igarapé ainda se debatiam antes de se transformar no almoço do senhor João e sua família.
Ao chegarmos na primeira comunidade, Nossa Senhora do Livramento, na margem direita do Igarapé Tarumã-açu, chama a atenção a visão de um pequeno córrego margeado por terras elevadas. Segundo os moradores, entre os meses de maio e junho, todo o canal por onde atualmente passa o pequeno córrego é inundado. A dona de casa Marionice Carvalho da Silva, 66, disse que o igarapé quase chega à porta da casa dela, situada numa área alta da comunidade.
Para o locutor da rádio comunitária da comunidade do Livramento, Sinésio Nascimento, 43, conviver com a vazante do rio exige criatividade e esforço dos moradores das nove comunidades do Tarumã. “Quando fica doente, tem que andar até onde a o barco do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) pode atracar. O que leva muito tempo. Recentemente, um homem caiu de uma árvore e as pessoas da comunidade carregaram ele em uma maca até lá fora para embarcar em uma lancha para Manaus. Se secar mais ainda, a lancha vai ter que ficar ainda mais longe”, alertou
Moradora da Comunidade Diúna, próxima ao Livramento, a costureira Rosângela Silva da Silva, 40, reclamou que há duas semanas o lixo não é recolhido no local. “Crianças já se machucaram por causa de cacos de vidros que não são recolhidos aqui. Isto sem contar o risco de proliferação de doenças”. De acordo com a costureira, todo ano o problema se repete.
Por meio de sua assessoria, a Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), informou que o recolhimento do lixo nas comunidades do Tarumã está suspenso por causa da rescisão do contrato com as empresas que alugam as balsas que transportam o lixo recolhido ao longo da orla de Manaus: da Ilha de Marapatá (zona sul) à desembocadura do Igarapé Tarumã-Açu, no Rio Negro (zona oeste).
Ainda segundo a assessoria, para a retomada dessa atividade, será necessária uma nova licitação que ainda está em fase de tramitação dentro dos órgãos responsáveis pelo encaminhamento jurídico da Prefeitura.

Geladeira na cabeça
Partimos, agora, para o novo destino: a Comunidade Ebenezer, localizada no igarapé do mesmo nome. Novamente o motor da voadeira é desligado bem antes de chegarmos à margem mais próxima, onde fica a vila de moradores. A caminhada de onde desembarcamos até a primeira residência dura quase 30 minutos, seguindo por uma trilha à margem de onde era um braço do igarapé e por onde, atualmente, está um pequeno córrego que pode ser atravessado em alguns pontos sem molhar os pés.
Para o agricultor Brasnildo Castro Gama, 47, a maior dificuldade durante a seca é a falta de transporte, porque apenas as canoas conseguem se aproximar das comunidades. “Ainda assim empurradas com uma vara para sair da lama e alcançar águas menos rasas”, ressaltou o agricultor.
Segundo ele, não é raro os canoeiros terem que descer da embarcação para empurrar a canoa com “metade da perna atolada na lama do fundo do igarapé”.
Quando estávamos deixando a comunidade, tivemos uma mostra do que foi narrado pelo agricultor: um morador do Ebenezer estava chegando de Manaus, onde havia comprado uma geladeira. A canoa aportou a certa distância da comunidade e um dos rapazes encarregados pelo transporte, colocou a geladeira em cima da cabeça e saiu caminhando. Pesquisado sobre a dificuldade na época na vazante, o proprietário se esquivou dizendo que teria cerca de dois quilômetros de percurso até chegar em casa com a geladeira.

CHINA

CIDADE DO CABO (Reuters) - A China está fundamentada em mentiras e seus governantes são hipócritas, disse o Dalai Lama no sábado, falando por videofone depois que problemas com seu visto o impediram de comparecer às celebrações de aniversário do arcebispo Desmond Tutu, na África do Sul.
"Alguns membros do governo chinês descrevem-me como um demônio," disse o líder espiritual tibetano, sob aplausos, colocando seus dedos indicadores de cada lado da cabeça para imitar chifres de um diabo.
"Na realidade, para o sistema totalitário comunista (...) a hipocrisia (e) as mentiras infelizmente se tornaram parte de suas vidas."
Ele disse que o governo chinês "não fica à vontade" com pessoas que dizem a verdade, acrescentando que as pessoas honestas vivem mais e que quer participar do futuro aniversário de 90 anos de Tutu.
"Na ocasião, não se esqueça de me enviar um convite (...) então poderemos testar o seu governo," disse a Tutu em uma aparente referência à situação de seu visto com as autoridades sul-africanas.
O fato de o governo não ter permitido que o Dalai Lama entrasse no país tem sido considerado como uma concessão às pressões da China, maior parceiro comercial da África do Sul. na semana passada, a China se comprometeu a investir 2,5 bilhões de dólares na maior economia da África.
Tutu, que tem 80 anos, se aposentou há um ano da maioria de suas funções públicas, mas mantém-se com uma figura proeminente e ainda é visto como uma voz de integridade.
(Reportagem de Shafiek Tassiem)

JUSTIN

Por JULIANA KALIL
RIO DE JANEIRO - Não adianta mais gritar. Pelo menos no Rio de Janeiro, quem viu, viu, e quem perdeu a chance de assistir ao show de Justin Bieber no Brasil, vai ter que viajar para São Paulo ou Porto Alegre. O importante é que o fenômeno teen finalmente deu uma atenção merecida às suas admiradoras da América Latina, que já o aguardavam ansiosamente.
Mas teve fã que não só assistiu ao show no Rio como tocou e conversou com o cantor. Foi o caso das amigas Luisa Sapir, Ana Clara Peralta, Luísa Giesteria, Fernanda Mendes e Helena Stattiner. As sortudas conseguiram entrar no camarim de Bieber, trocar poucas palavras com ele e tirar uma foto com a máquina fotográfica da produção.
O Famosidades falou com as meninas para saber detalhes desse privilegiado encontro. Ana Clara, de 13 anos, começou contando que apenas duas delas tinham a pulserinha que permitia a entrada nos bastidores, mas a produtora do show ficou com o coração amolecido ao ver todas chorando. Acabou que entrou todo mundo!
Divulgação
Divulgação

Quando chegaram perto do camarim, as admiradoras de Justin foram obrigadas a engolir o choro. Luisa Sapir, de 13 anos, revelou o que elas foram proibidas de fazer: “Não podia levar máquina fotográfica, nem pedir autógrafo, nem dar presente diretamente a ele e nem abraçá-lo. Levamos cartazes e demos ao pessoal da produção e eu ainda levei uma blusa do Rio de Janeiro linda para Selena Gomez [namorada do cantor]“.
Elas obedeceram as regras e tiveram aproximadamente 30 segundos para entrar e conhecer Justin Bieber. Luisa, que estava rouca por conta do show que havia ido no dia anterior, contou que ainda não acreditava no que tinha acontecido. “Na hora, fiquei congelada. Não sabia o que fazer. Mas aí me deu um estalo aí eu disse que o amava, aí ele respondeu: ‘Eu amo vocês também’. Eu pedi um abraço, mas não chorei.”
Já Ana resolveu usar os poucos segundos para dizer que apoiava o namoro dele com Selena Gomez. Mas ela confessou ao Famosidades que falou isso apenas para deixá-lo feliz: “Eu odeio ela. Ela é fresca e chata. Mas eu sei que ele gosta de quem apoia o namoro deles dois”.

Terceiro casamento de Paul

Trinta convidados testemunharão o terceiro casamento de Paul, após o qual haverá uma discreta recepção nos jardins da casa do cantor em Londres, acrescenta o diário.
O ex-beatle, de 69 anos, ficou noivo de Nancy, de 52, no começo de 2011 após uma relação de quatro anos.
A primeira mulher do músico morreu em 1998 após lutar contra o câncer e, em 2002, Paul se casou com a ex-modelo Heather Mills, mas a relação terminou em divórcio em 2008 após uma longa batalha legal.
Nancy, que foi casada por 20 anos com o advogado Bruce Blakeman, é membro do conselho da Autoridade do Transporte Metropolitano de Nova York.
Com sua primeira esposa Paul teve três filhos - Mary, nascida em 1969; Stella, em 1971, e James, em 1977 -, além de ser padrasto de uma filha anterior de Linda, Heather.
Em 2003, a segunda mulher do músico deu à luz a única filha do casal, Beatrice.

Terra receberá chuva de meteoros neste sábado

Terra receberá chuva de meteoros neste sábado

Fenômeno será de grande intensidade e terá melhor visualização no hemisfério Norte

iG São Paulo | 07/10/2011 16:34
  • enviar por e-mail
    Terra receberá chuva de meteoros neste sábadoFenômeno será de grande intensidade e terá melhor visualização no hemisfério Norte
    * campos são obrigatórios
    corrigir
    Terra receberá chuva de meteoros neste sábadoFenômeno será de grande intensidade e terá melhor visualização no hemisfério Norte
    * campos obrigatórios
    Está previsto para sábado (8) o pico de uma chuva de meteoros que poderá ser vista de diferentes pontos do planeta, segundo a agência espacial americana. "Previmos até 750 meteoros por hora" disse Bill Cooke, do Escritório de Meteoros da Nasa, que informou que o fenômeno poderá ser observado no Oriente Médio, norte da África e algumas partes da Europa.

    A chuva de meteoros Dracônidas é provocada pelos detritos que se desprendem do cometa 21P/Giacobini-Zinner. Aproximadamente a cada seis anos e meio, o cometa completa uma órbita ao redor do Sol e em seu percurso deixa um rastro de pó, que com o tempo forma uma rede de filamentos com os quais a Terra se encontra sempre no início de outubro.

    "Quase todos os anos nosso planeta passa através dos espaços entre os filamentos, talvez de raspão com um ou dois", embora nem sempre com a mesma proximidade, explicou Cooke. "De vez em quando, no entanto, quase colidimos de frente com algum, e assim começam os fogos de artifício", acrescentou o cientista, apontando que isto talvez ocorra este ano.

    João Paulo Delicato, diretor do Planetário de São Paulo, explica que o fenômeno não tem boa visualização no Brasil, pois a chuva de meteoros tem a constelação de Dragão como radiante – local de onde o fenômeno parece surgir - , que é pouco vista no hemisfério Sul.
    Ele afirma que com sorte observadores do Brasil poderam ver alguma estrela cadente. "Olhe em direção ao Norte, em um lugar com pouco prédios, a partir das 22h de sábado, que é possível ver alguma coisa", disse.
    Especialistas da Nasa e de outras partes do mundo acham que a Terra se dirige a três ou mais filamentos e o encontro calculado para este sábado provocará uma série de explosões que poderão ser vistas a partir das 19h (de Brasília), com o apogeu entre às 22 e 24h.

    O que se vê da Terra, denominado comumente como "estrelas cadentes" é o pó e os fragmentos originados pela passagem dos cometas ao redor do Sol, que ao entrar em contato com a atmosfera se incendeiam, dando lugar à chuva de meteoros. Os meteorologistas não têm certeza de quão forte será o impacto e a posterior chuva. Alguns especialistas, como o meteorologista Paul Wiegert, da Universidade canadense Western Ontario, consideram que poderiam cair até mil meteoros por hora, o que a transformaria em tempestade.

    (com informações da EFE)

    sexta-feira, 7 de outubro de 2011

    Steve Jobs, budista

    RIO - Adepto do budismo, a jornada espiritual de Steve Jobs influenciou seus passos profissionais: o foco na simplicidade tem sua origem nessa religião oriental. A relação do cofundador da Apple com o budismo começou em 1973, quando ele deixou a faculdade e foi para a Índia em busca de iluminação. Ele voltou à Califórnia convertido e, com o passar dos anos, se aproximou da doutrina zen, arraigada no Japão. Morto na última quarta-feira, ainda não há informações sobre seu funeral. Mas se for seguida a tradição budista, ele provavelmente será cremado, embora não haja restrições ao sepultamento do corpo.
    Quando um budista morre, são feitas preces antes de levar o corpo para o crematório ou cemitério. Se possível, isso é feito ainda no necrotério ou no local da morte, explica a monja Sandra Degenszajn, da comunidade zen-budista Zendo Brasil.
    Se houver velório, também são feitas preces pouco antes do sepultamento ou cremação. No caminho até o local onde o corpo ficará, Sutras são recitados e instrumentos, tocados. A leitura do Sutra, segundo o monge Marco Yasunaka, do templo Honta Hongwanji do Brasil, pode ser feita ou não por um monge.
    No caso da cremação, as cinzas podem ser guardadas num templo ou em casa. Quando elas chegam ao local onde serão guardadas, novas preces são feitas. Além disso, durante um período de 49 dias, os budistas fazem orações uma vez por semana.
    - Esses 49 dias são o tempo que a pessoa leva para completar o ciclo vida-morte, e oramos para que ela ascenda aos níveis superiores e esteja em paz e tranquilidade - explica a monja.

    Jobs sempre viveu como 'no último dia'

    Jobs sempre viveu como 'no último dia'
    LUCIANA COELHO
    DE WASHINGTON
    PAULA LEITE
    EDITORA-ASSISTENTE DE MERCADO



    Steve Jobs havia trocado telefones com a economista loira minutos antes, em uma palestra na Universidade Stanford, quando teve uma epifania ao deixar o local.
    "Se fosse minha última noite na Terra, eu preferiria passá-la em uma reunião de negócios ou em um encontro com essa mulher?", disse ele em entrevista ao autor de "Steve Jobs - The Brilliant Mind Beyond Apple" (2009).
    O episódio de 1990 é sobre sua mulher, Laurene Powell. No ano seguinte, os dois casariam em uma cerimônia budista e teriam um filho, Reed. Quatro anos depois viriam Erin e, em 1998, Eve.
    Mas é também uma síntese de como Jobs funcionava: todos os dias eram o último.
    Se há um ponto comum em suas entrevistas, aparições públicas e discursos, é a paixão e a determinação de que grandes coisas precisam ser feitas sem titubeio.
    A inquietude é resultado de uma vida, como ele gostava de definir, pouco linear.
    Jobs é o filho adotivo de um casal californiano sem educação superior. Quando nasceu, em 24 de fevereiro de 1955, a terapeuta Joanne Schieble e o professor de ciência política sírio Abdulfattah Jandali não eram casados e ainda estudavam.
    "Ela achava que eu tinha de ser adotado por um casal com formação universitária", contou Jobs em seu agora famoso discurso de 2005 aos formandos em Stanford. Mas não foi assim, e o bebê acabou com Paul e Clara Jobs.
    Também não seria assim com os planos de fazer faculdade. Jobs entrou no Reed College, uma instituição cara em Portland, no Oregon, aos 17 anos. Sua vida acadêmica oficial não durou seis meses.
    Em dúvida, largou o curso. Por um ano e meio, frequentou como ouvinte as aulas que lhe interessavam, e só; dormiu no chão do quarto de amigos; comeu em um retiro Hare Krishna para economizar; recolheu garrafas para reembolsar o casco.
    Guardou a lembrança das aulas de caligrafia, as quais dizia terem sido essenciais em seu apreço pelo design.
    A inquietude não passava. De volta à Califórnia, decidiu fazer uma viagem espiritual à Índia. Experimentou LSD. Trabalhou na Atari. E reencontrou o amigo de escola Steve "Woz" Wozniak, um geninho da engenharia obcecado por eletrônicos.
    APPLE
    Seria com Woz, em 1976, que Jobs fundaria a Apple.
    Os dois venderam uma calculadora HP e uma perua kombi para levantar a verba e produzir o Apple I e o Apple II em uma garagem.
    "Ele tem essa reputação de ser um chefe duro, de ser áspero, mas comigo ele sempre foi bacana. Um grande amigo", disse um emocionado Woz em depoimento em vídeo à Associated Press.
    A reputação "áspera" seria inflada nos anos seguintes.
    São comuns histórias sobre Jobs humilhando funcionários, gritando com superiores ou estacionando na vaga de deficientes da Apple.
    Parte da imagem de difícil vem também da delicada relação com a filha mais velha, Lisa, nascida em 1978. Sem admitir a paternidade do bebê, Jobs terminou o namoro com a mãe dela, Chris-Ann Brennan, e só assumiu a menina no meio dos anos 80.
    Se hoje seu epíteto é de visionário, na primeira década da Apple ele nunca chegou a ser unanimidade. Suas ideias esbarravam na diretoria. Sua enorme confiança (que alguns veem como arrogância) se refletia em brigas constantes dentro e fora da firma.
    Eram tempos em que Jobs usava gravata borboleta e começava a dar entrevistas na TV (em um vídeo com os bastidores da primeira delas, em 1978, ele diz que vai vomitar de nervoso --sem perder o domínio de cena).
    Ganhou uma medalha do então presidente Ronald Reagan e namorou a cantora e compositora Joan Baez, ex de seu ídolo, Bob Dylan.
    "A Apple saiu da garagem para virar uma empresa de US$ 2 bilhões com 4.000 funcionários, e eu tinha acabado de fazer 30 anos."
    Mas em 1985, um ano após criar o Macintosh, saiu após desentender-se com o presidente da empresa, John Sculley, que ele contratara.
    Nos 12 anos em que ficou fora da Apple, Jobs fundou a NeXT, que lançou dois modelos de computador pessoal e depois tornou-se uma desenvolvedora de software.
    Também investiu em um pequeno estúdio de animação que se tornaria a Pixar, hoje um modelo na área.
    Em 1997, porém, voltaria à casa que fundou.
    "O único jeito de fazer um grande trabalho é amar o que você faz", explicaria aos aos formandos de 2005. "Se você não achou o que é, não se acomode. Você saberá quando achar. Continue procurando. Não se acomode."
    Ele não se acomodaria, e nos anos seguintes viriam o iPod, o iPhone, o iPad.
    Viria também o câncer no pâncreas, diagnosticado em 2004 como "raro".
    No discurso de Stanford, ele falou sobre ser desenganado e festejou uma cirurgia recente como cura.
    "Agora estou bem."
    Não estava. Repetiria até o final, porém, que viver o "último dia" tantas vezes foi a melhor coisa que fez na vida.

    quinta-feira, 6 de outubro de 2011

    SAI PARA JANTAR

    Depois de um animado primeiro show no estádio do Engenhão, o astro pop Justin Bieber, que está no Brasil desde segunda-feira (03) para cinco apresentações no país, saiu para recuperar as energias.


    DO HOTEL

    Quatro poemas de Tomas Tranströmer

    Quatro poemas de Tomas Tranströmer



    HISTÓRIAS DE MARINHEIROS (1954)
    Há dias de inverno sem neve em que o mar é parente
    de zonas montanhosas, encolhido sob plumagem cinza,
    azul só por um minuto, longas horas com ondas quais pálidos
    linces, buscando em vão sustento nas pedras de à beira-mar.

    Em dias como estes saem do mar restos de naufrágios em busca
    de seus proprietários, sentados no bulício da cidade, e afogadas
    tripulações vêm a terra, mais ténues que fumo de cachimbo.

    (No Norte andam os verdadeiros linces, com garras afiadas
    e olhos sonhadores. No Norte, onde o dia
    vive numa mina, de dia e de noite.

    Ali, onde o único sobrevivente pode estar
    junto ao forno da Aurora Boreal escutando
    a música dos mortos de frio).

    ***
    A ÁRVORE E A NUVEM (1962)
    Uma árvore anda de aqui para ali sob a chuva,
    com pressa, ante nós, derramando-se na cinza.
    Leva um recado. Da chuva arranca vida
    como um melro ante um jardim de fruta.

    Quando a chuva cessa, detém-se a árvore.
    Vislumbramo-la direita, quieta em noites claras,
    à espera, como nós, do instante
    em que flocos de neve floresçam no espaço.

    ***
    DESDE A MONTANHA (1962)
    Estou na montanha e vejo a enseada.
    Os barcos descansam sobre a superfície do verão.
    «Somos sonâmbulos. Luas vagabundas.»
    Isso dizem as velas brancas.

    «Deslizamos por uma casa adormecida.
    Abrimos as portas lentamente.
    Assomamo-nos à liberdade.»
    Isso dizem as velas brancas.

    Um dia vi navegar os desejos do mundo.
    Todos, no mesmo rumo – uma só frota.
    «Agora estamos dispersos. Séquito de ninguém.»
    Isso dizem as velas brancas.

    ***
    PÁSSAROS MATINAIS (1966)
    Desperto o automóvel
    que tem o pára-brisas coberto de pólen.
    Coloco os óculos de sol.
    O canto dos pássaros escurece.

    Enquanto isso outro homem compra um diário
    na estação de comboio
    junto a um grande vagão de carga
    completamente vermelho de ferrugem
    que cintila ao sol.

    Não há vazios por aqui.
    Cruza o calor da primavera um corredor frio
    por onde alguém entra depressa
    e conta como foi caluniado
    até na Direcção.

    Por uma parte de trás da paisagem
    chega a gralha
    negra e branca. Pássaro agoirento.
    E o melro que se move em todas as direcções
    até que tudo seja um desenho a carvão,
    salvo a roupa branca na corda de estender:
    um coro da Palestina:

    Não há vazios por aqui.
    É fantástico sentir como cresce o meu poema
    enquanto me vou encolhendo
    Cresce, ocupa o meu lugar.

    Desloca-me.
    Expulsa-me do ninho.
    O poema está pronto.

    Tomas Tranströmer foi o ganhador do Nobel de Literatura 2011.

    O sueco Tomas Tranströmer foi o ganhador do Nobel de Literatura 2011. O anúncio foi feito pela Academia Sueca, nesta quinta-feira, 06. Em seu site, a academia disse que o autor foi lembrado "porque, por meio de suas imagens condensadas, translúcidas, ele nos dá um novo acesso à realidade."



    Tranströmer nasceu em 1931 e após veicular poemas em vários jornais, publicou seu primeiro livro '17 Poemas', em 1954. A academia afirmou em comunicado que com suas seletas de poesias posteriores, foi consolidando o nome como um dos principais poetas da atualidade.

    Tranströmer já foi traduzido em mais de sessenta línguas. Periodicamente, ele mesmo elabora versões de seus poemas em outras línguas, lembra a academia. Como em anos anteriores, o nome do autor figurava entre os favoritos e foi recebido com uma pequena comemoração no auditório onde seu nome foi anunciado.

    NO RIO

    RIO DE JANEIRO - Histeria, cartazes, cartas quilométricas e muito choro. O primeiro show de Justin Bieber no Rio de Janeiro, realizado na quarta-feira (5) no estádio Engenhão, apenas confirmou o que todos já sabiam: o cantor é um dos maiores fenômenos teen do cenário musical atual. Diante da responsabilidade, Bieber fez um show de uma hora e meia, correto e sem exageros para as fãs cariocas.

    A pontualidade do astro foi controlada até mesmo pela produção que colocou no telão um cronômetro em contagem regressiva para o início da apresentação. E a cada minuto que virava, o público delirava. Quando foi chegando os 10 segundos finais, as "beliebers" – como elas chamam as fãs de Bieber – não sabiam se contavam, gritavam ou choravam. No final, elas acharam que a melhor forma de expressar aquele sentimento era gritando. Aliás, barulho de colocar inveja a qualquer torcida que já passou por aquele estádio.

    O cantor começou com a canção “Love Me” e, em seguida interpretou “Bigger”, porém as duas pareciam playback, o que desapontou aqueles que acreditavam que Bieber conseguia conciliar a voz com os movimentos à la Michael Jackson no palco. Mas para as fãs, isso não foi nada. Elas mal ouviram as primeiras músicas.

    Depois, mais calmas, as meninas foram à loucura quando Justin Bieber disse suas primeiras palavras para o público: “Vocês estão se divertindo? Vocês são as melhores fãs do mundo. Vou fazer de tudo para ver todo mundo aqui sorrindo”. Essa foi a brecha para que ele começasse “U Smile”, que foi recebida pelo público com balões de cor rosa.

    O que não faltou durante o show foi a dança. Justin mostrou que seu corpo balança conforme a música, o que deixou as fãs enlouquecidas cada vez que ele dava uma requebrada. Mas foi na canção “Never Let You Go” que o cantor chamou o público para um momento mais intimista e disse: “Quero fazer algo diferente para as minhas fãs brasileiras”. Ao violão e, desta vez ao vivo, Bieber mostrava o talento que todos gostariam de ver.

    E não foi só esse o instrumento utilizado pelo ídolo durante a apresentação. Bateria e piano também foram manuseados por Justin, que ainda teve fotos e vídeos de quando era pequeno exibidos no telão do Engenhão.

    Apesar de todos os momentos especiais, duas grandes surpresas ainda estavam por vir. Primeiro, foi quando uma fã foi colocada em uma cadeira no palco e viu seu grande ídolo cantarolando ao seu ouvido a música “One Less Lonely Girl”. O que ela fez? Nada. A menina parecia estar em estado de choque.

    A segunda surpresa foi quando o cantor disse que chamaria uma pessoa especial. Ninguém tinha ideia de quem poderia aparecer naquele show. E entrou no palco uma pessoa que ninguém imaginava: o lutador de MMA Anderson Silva. Os dois dançaram e, como era de se esperar, a gritaria ecoou no estádio.

    Quando o cantor se despediu, a frustração podia ser vista nas carinhas das meninas que não sabiam se riam de felicidade ou choravam porque acabava ali o show. Mas foi aí que no telão apareceram diversas frases: “Você quer mais uma? Mesmo? Então, faça barulho. Mais alto!”. Pronto, a histeria começou novamente e Bieber cantou uma música especial de seu álbum de Natal e, logo em seguida, “Baby”, seu maior sucesso.

    O show também ficou marcado com as entradas do cantor pelo fundo do palco e pelo chão, que era feito com um piso removível. As trocas de roupas foram realizadas três vezes, mas dificilmente alguém reparou neste detalhe. Apesar das críticas da apresentação não serem as melhores, o marcante de toda a festa foi o rostinho de satisfação – com sorrisos e choros - de todos que deixavam o Engenhão. Uma noite que ficará marcada na memória de crianças, adolescentes e pais que viram Justin Bieber pela primeira vez no Brasil.

    Confira abaixo o setlist do show de quarta-feira (5) no Rio de Janeiro:

    "Love Me" - "Bigger" - "U Smile" - "Runaway Love" - "Never Let You Go" - "Favorite Girl" - "One Less Lonely Girl" - "Somebody to Love" -
    "Never Say Never" - "Give Me Everything" / "Last Friday Night" / "Rolling In The Deep" - "Stuck in the Moment" - "One Time" - "That Should Be Me" - "Walk This Way" - "Eenie Meenie" - "Down to Earth" - "Under The Mistletoe" - "Baby"

    quarta-feira, 5 de outubro de 2011

    Oitenta por cento das apostas realizadas nas 12 últimas horas se concentrou nesta lenda viva do folk e do rock, que passou a pagar 100 por 1 a apenas 5 por 1 a poucas horas do anúncio, informou a casa Ladbrookes.
    [ i ]Bob Dylan é o favorito a ganhar o Nobel de Literatura. Foto: Torsten Blackwood/ AFPBob Dylan é o favorito a ganhar o Nobel de Literatura.
    Estocolmo - O músico e compositor americano Bob Dylan é o favorito para suceder o peruano Mario Vargas Llosa no ilustre clube do Prêmio Nobel de Literatura, que será anunciado nesta quinta-feira, em Estocolmo, segundo uma das principais casas de apostas britânicas.
    Oitenta por cento das apostas realizadas nas 12 últimas horas se concentrou nesta lenda viva do folk e do rock, que passou a pagar 100 por 1 a apenas 5 por 1 a poucas horas do anúncio, informou a casa Ladbrookes.
    Dylan, favorecido pelos apostadores de Canadá, Japão e de todos os países europeus, incluindo a Suécia, ofuscou os favoritos anteriores, o poeta sírio-libanês Adonis, que paga 6 por 1, e o japonês Haruki Murakami, 8 por 1.
    "Tudo mundo agora aponta o Dylan. A princípio, o tínhamos num segundo lugar, mas sabemos que o comitê gosta de surpresas e os apostadores em todo o mundo acham que Dylan se beneficiará disso", afirmou um diretor da Ladbrooks, Alex Donahue.
    Bob Dylan, de 70 anos, célebre pelas letras de suas canções, muitas delas de teor político, já recebeu em 2008 um Prêmio Pulitzer honorário "por seu profundo impacto na música e na cultura popular americana".

    RIO TEEN HOJE

    FUGA DE CAPITAIS NO BANCO FRANCÊS

    Nesta 3ª feira, o banco francês-belga, Dexia, com 2 bi de euros emprestados à Grécia, sofreu uma fuga de investidores em bolsa; suas ações perderam mais de 20% do valor em poucas horas; o Dexia foi à pique, teve que ser socorrido pelos governos dos dois países. Perdas de bancos na UE se aproximam do 'beiço', desconto ou, popularmente, do calote de 50% que os analistas consideram como sendo o desfecho inevitável para os 380 bi de euros da dívida grega, 2/3 dela em mãos de bancos alemães e franceses. As ações dos principais bancos franceses já perderam 45% do seu valor este ano. O caso grego e o do Dexia representam, porém, apenas uma gota no oceano de ativos podres acumulados na contabilidade dos bancos da UE. Nesta 3ª, a Itália, a terceira maior economia do euro, teve a solvência de sua dívida, equivalente a 120% do PIB, rebaixada por uma agência de risco. A Comissão Européia já discute uma segunda rodada de recapitalização - leia-se socorro - a toda a banca do euro. Sistemas bancários são o entreposto de redistribuição e criação de crédito do sistema capitalista. O crédito, do ponto de vista da demanda, é a antecipação do futuro que adia a crise de superprodução de mercadorias no sistema. Sem ele o capitalismo fica cego, perde o rumo e trava. O que estamos vendo, por enquanto, é um ensaio sobre a cegueira (Leia também 'Bancos: origem e desfecho da crise mundial').

    terça-feira, 4 de outubro de 2011

    DALAI LAMA

    .. Por O Globo | Agência O Globo –
    . . . JOHANNESBURGO - Sem receber visto da África do Sul, o Dalai Lama cancelou a viagem que faria nesta semana ao país para celebrar os 80 anos do arcebispo Desmond Tutu, ganhador do prêmio Nobel da Paz. O pedido de autorização para a viagem do líder espiritual do Tibete havia sido feito há várias semanas. O governo sul-africano vinha sendo pressionado pela China, seu maior parceiro comercial, a não conceder o visto. O governo chinês considera que o Dalai Lama comanda um movimento separatista no Tibete. O líder espiritual, que vive exilado na Índia, diz que reivindica apenas mais autonomia para a sua região natal, por meios pacíficos. "Estamos agora convencidos, portanto, de que por qualquer razão ou razões o governo da África do Sul acha inconveniente emitir um visto para Sua Santidade o Dalai Lama", disse nota do Gabinete dele. O Dalai Lama foi apontado como um farol para a paz na África do Sul quando o regime racista do apartheid acabou, em 1994, mas ele se tornou uma dor de cabeça para a diplomacia do país porque o futuro econômico sul-africano está cada vez mais vinculado à China. O impasse já havia levado o governo sul-africano a rejeitar outro pedido de visto para o monge

    segunda-feira, 3 de outubro de 2011

    ELEIÇÕES NA ACADEMIA AMAZONENSE DE LETRAS

    ÁFRICA DO SUL RECUSA VISTO AO DALAI LAMA


    Dalai Lama was scheduled to give the keynote address at Bishop Tutu's eightieth birthday celebration this week in South Africa, but because of pressure from China the government of South Africa has not yet issued a visa to His Holiness. Please go to

    http://org2.democracyinaction.org/o/5380/p/dia/action/public/?action_KEY=8275

    and sign an oinline petition asking the South African government to issue the visa. Please do this as soon as you can because time is of the essence.

    La Traversée du Zanskar

    La Traversée du Zanskar

    UM FILME SOBRE O TIBET


    http://www.allocine.fr/video/player_gen_cmedia=19174738&cfilm=181313.html

    Juro real ideal é de 2% a 3% ao ano, diz Mantega


    Para ministro, juro alto é tão ruim quanto inflação alta; porém, ele lembrou que quem determina queda é o Banco Central

    AE

    Notícia anterior Euro atinge menor cotação desde janeiroPróxima notícia Barril do Texas fecha em baixa em Nova YorkTexto: enviar por e-mail Juro real ideal é de 2% a 3% ao ano, diz MantegaPara ministro, juro alto é tão ruim quanto inflação alta; porém, ele lembrou que quem determina queda é o Banco Central

    O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que "o juro real ideal no Brasil" é equivalente ao que é registrado em outros países emergentes, ou seja, um patamar "de 2% a 3% ao ano". "Mas a queda dos juros é uma questão que não ocorre da noite para o dia. É preciso que existam condições que permitam que ela caia", ressaltou, destacando que quem determina a queda dos juros é o Banco Central, que tem autonomia para fazê-lo quando julgar que a inflação está controlada e é possível reduzir a Selic.

    "Juro alto é tão ruim quanto inflação alta. E a inflação é negativa para todos, sobretudo os mais pobres", destacou.

    O ministro afirmou que caso a crise internacional fique tão aguda quanto em 2008 e a inflação esteja comportada, nesse contexto os juros poderiam cair, mas ressaltou que essa é uma atribuição exclusiva do Banco Central.

    Mantega também apontou que em um eventual recrudescimento da crise mundial que provoque novo credit crunch, o governo poderia utilizar não só a queda de juros como também liberar parte dos depósitos compulsórios de bancos comercias que estão disponíveis no Banco Central.

    "Caso haja necessidade de irrigar o mercado de crédito, há cerca de R$ 500 bilhões de reais de compulsórios no BC e uma parcela disso poderá ser liberada, a fim de normalizar as operações no mercado", comentou, após participar de almoço na Fiesp.

    O ministro também destacou que as reservas internacionais são outra linha de defesa do País, pois poderão também ser utilizadas para dar fluxo normal ao comércio exterior, caso ocorra uma diminuição abrupta e intensa das linhas de crédito internacionais para exportadores e importadores. "Hoje temos US$ 350 bilhões de reservas cambiais, que é um patamar US$ 150 bilhões maior do que os US$ 200 bilhões que tínhamos em 2008", afirmou.

    domingo, 2 de outubro de 2011

    RIVERA

    MARCHA EM NY



    Sindicatos do setor siderúrgico, de professores, de transportes e serviços manifestam apoio ao movimento Ocupa Wall Street. Trabalhadores e estudantes preparam uma grande marcha em Nova York, para a próxima quarta-feira. Repressão da polícia fortalece caráter nacional do movimento que já estaria em 100 cidades dos EUA. “Conhecemos a devastação causada por uma economia onde os trabalhadores, suas famílias, o meio ambiente e nossos futuros são sacrificados para que uns poucos privilegiados possam ganhar mais dinheiro em cima do trabalho de todos, menos do deles”, diz presidente do maior sindicato industrial de trabalhadores da América do Norte.

    David Brooks - La Jornada


    O sindicato nacional dos trabalhadores do setor siderúrgico (USW), com 1,2 milhões de filiados, anunciou sábado (1°) sua solidariedade ao movimento Ocupa Wall Street, na mais recente expressão do crescente apoio de organizações e personalidades nacionais a este movimento. No mesmo dia, centenas de manifestantes foram detidos em uma marcha na maior repressão massiva dos 15 dias de manifestações no centro financeiro desta cidade contra a cobiça dos empresários do setor. Por outro lado, elevando o perfil nacional deste ainda incipiente movimento, ocorreu uma ação Ocupa Wall Street no centro de Los Angeles com centenas de pessoas pedindo justiça econômica e denunciando a cobiça dos banqueiros.

    Na tarde de sábado, 700 manifestantes foram detidos, segundo números da polícia, na ponte Brooklyn, quando cerca de 1.500 pessoas faziam uma marcha desde a chamada Praça Liberdade, onde está localizada a sede do movimento há duas semanas, a apenas duas quadras de Wall Street. Os manifestantes acusaram a polícia de montar uma armadilha para eles ao permitir que ingressassem na ponte para só depois encurralá-los e começar a detê-los. Entre os detidos, estaria inclusive uma criança. A polícia negou que tenha preparado uma armadilha e assegurou que só deteve quem não obedeceu as ordens de não invadir a passagem para os automóveis.

    Caminhões preparados
    No entanto, algumas horas antes a polícia já havia despachado para a região uns 20 caminhões para o transporte de presos. Foi um movimento planejado contra os manifestantes, disse o New York Times, que também informou que uma de suas jornalistas freelancer enviou uma mensagem dizendo que estava sendo presa na ponte. Tudo isso seguramente terá um efeito adverso para as autoridades, já que a prisão de 80 manifestantes há apenas uma semana ajudou a elevar o caráter nacional do protesto e provocou maior apoio, além de denúncias formais contra a polícia.

    Por outro lado, Leo Gerard, presidente internacional de maior sindicato industrial de trabalhadores da América do Norte, o United Steelworkers (USW), declarou apoio e solidariedade de seu sindicato ao movimento Ocupa Wall Street. “Os homens e mulheres valentes, muitos deles jovens sem emprego, que vem se manifestando por quase duas semanas em Nova York estão falando por muitos em nosso mundo. Estamos fartos da cobiça empresarial, da corrupção e da arrogância que tem provocado dor para muita gente por demasiado tempo”.

    Gerarr acrescentou que seu sindicato está enfrentando os mesmos capitães das finanças. “Conhecemos diretamente a devastação causada por uma economia global onde os trabalhadores, suas famílias, o meio ambiente e nosso futuro são sacrificados para que uns poucos privilegiados possam ganhar mais dinheiro sobre o trabalho de todos, menos o deles”.

    Ao mesmo tempo, outros sindicatos de Nova York, como o dos professores (UFT), dos trabalhadores do setor de serviços (SEIU), Workers United, e o de transporte (TWU) anunciaram que participarão de uma marcha em solidariedade ao movimento Ocupa Wall Street na próxima quarta-feira.

    O presidente da seção sindical de Nova York do TWU, John Samuelson, explicou em um programa de televisão que apoiam os manifestantes porque “estão cantando a mesma canção e travando a mesma batalha que nosso sindicato tem lutado ao longo dos últimos 18 meses”.

    Por sua vez, Richard Trumka, presidente da central operária nacional AFL-CIO, pela primeira vez também expressou sua simpatia pelos jovens do Ocupa Wall Street, ainda que não possa, por si mesmo, manifestar apoio público sem prévio acordo com os filiados nacionais da central. Ele disse a John Nichols, do The Nation, que “Wall Street está fora de controle” e que “chamar a atenção para isso e protestar pacificamente é uma forma muito legítima de ação”. E acrescentou: “creio que estar nas ruas e chamar a atenção sobre esses assuntos é, às vezes, o único recurso que se tem. Deus sabe, alguém pode ir ao Congresso e falar com muita gente, sem que nada jamais ocorra”.

    Personalidades nacionalmente reconhecidas como Michael Moore, Noam Chomsky, a atriz Susan Sarandon, o humorista Stephen Colbert e o filósofo Cornel West, elevaram o perfil do protesto com suas visitas e/ou expressões de apoio nos últimos dias.

    Do outro lado do país, centenas de pessoas marcharam sábado em uma ação chamada “Ocupa los Angeles”, em sintonia com o movimento Ocupa Wall Street, informou o jornal Los Angeles Times. Os manifestantes chegaram ao centro da cidade com faixas e cartazes denunciando a corrupção do sistema político e a avareza empresarial, ecos do acampamento montado perto de Wall Street.

    Os ativistas informaram que ações semelhantes estão ocorrendo em Boston, Chicago, Austin e que em dezenas de cidades estão sendo planejadas outras manifestações. Segundo o último levantamento, já há mais de 100 cidades na lista do Ocupa que, supostamente, estão desenvolvendo algum tipo de ação (ver www.occupytogether.org/).

    Aparentemente, alguns começam a acreditar no que afirmava uma consiga dos acampados de Ocupa Wall Street: “O poder do povo é maior que o dos que estão no poder”.

    Tradução: Katarina Peixoto

    BAUDELAIRE


    A uma passante

    FOTO DE R. SAMUEL

    A rua em torno era um frenético alarido.
    Toda de luto, alta e sutil, dor majestosa,
    Uma mulher passou, com sua mão suntuosa
    Erguendo e sacudindo a barra do vestido.

    Pernas de estátua, era-lhe a imagem nobre e
    [fina.
    Qual bizarro basbaque, afoito eu lhe bebia
    No olhar, céu lívido onde aflora a ventania,
    A doçura que envolve e o prazer que assassina.

    Que luz... e a noite após! – Efêmera beldade
    Cujos olhos me fazem nascer outra vez,
    Não mais hei de te ver senão na eternidade?

    Longe daqui! tarde demais! "nunca" talvez!
    Pois de ti já me fui, de mim tu já fugiste,
    Tu que eu teria amado, ó tu que bem o viste!



    BAUDELAIRE, Charles. As flores do mal. Tradução, introdução e notas de Ivan Junqueira. Edição biligue. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

    Viseu revisited




    Não falo das ruas da minha infância,
    nem as nomeio,
    para que ignorem a pequenez do meu mundo.

    Tinham, porém, fauna e flora,
    as árvores davam sombra e frutos,
    os homens bom-dia e os pássaros cantavam.

    LOANDA, Fernando Ferriera de. Kuala Lumpur. São Paulo: Massao Ohno, 1991.

    Recolhido em

    Acontecimentos -http://antoniocicero.blogspot.com/

    sábado, 1 de outubro de 2011

    Polanski, 78 anos, manifestou-se


    .....O cineasta franco-polonês Roman Polanski, 78 anos, manifestou-se pela primeira vez sobre sua prisão na Suíça, ocorrida há dois anos, e afirmou a uma TV do país ter passado por "33 anos de arrependimento" ao se referir ao caso de abuso sexual de uma menina de 13 anos nos Estados Unidos em 1977.

    Questionado sobre essa "pulsão, parecida com a de Dominique Strauss-Kahn, que bagunçou sua vida" e provocou sua prisão nos Estados Unidos naquele ano - por ter relações sexuais com uma menor - Polasnki disse que lamentava. "É claro que me arrependo, há 33 anos eu me arrependo", reiterou. A entrevista à TV será divulgada no domingo.

    "Acredito que estou mais duro", disse Polanski ao ser questionado pelo jornalista suíço Darius Rochebin que lhe perguntou sobre como fez para suportar todas as tragédias que sofreu durante sua vida.

    O diretor conta que cruzou com a morte pela primeira vez quando tinha 7 anos, no gueto de Varsóvia, onde mataram uma mulher "a quatro metros de onde eu estava".

    "Estou acostumado com a morte, um pouco como os cirurgiões estão habituados em ver um ventre aberto, mas agora estou em um período em que me dá medo quando toca o telefone e escuto a voz da mulher de um amigo", completou, afirmando que "tem pressa de ouvir boas notícias".

    Polanski afirma ter descoberto a Suíça há 40 anos, quando um amigo lhe disse que viajasse ao país para escapar dos jornalistas que não lhe deixavam tranquilo após o assassinato de sua mulher Sheron Tate, que estava grávida de oito meses.

    "No início, antes que prendessem Charles Manson, me consideravam suspeito, porque eu acabava de realizar um filme, 'O Bebê de Rosemary'. Houve uma confusão insuportável, falavam mal de mim, e um amigo me disse: venha para cá (Suíça), ficará tranquilo", contou.

    "Aqui é diferente, ainda há valores que são respeitados, e que estão desaparecendo no restante do mundo", completou o cineasta para explicar seu apego à Suíça.

    Em relação a seu último filme, "Carnage", Polanski contou que havia escrito o roteiro enquanto estava em prisão domiciliar. "Eram boas condições. Eu obrigaria alguns a serem presos para se dedicarem a trabalhar", disse.

    Nesse filme, explicou, tentava denunciar "o politicamente correto, e mostrar que sob o verniz, há muita barbárie. Todos somos assim, com algumas exceções, eu, tenho menos verniz", declarou.

    Polanski foi preso na Suíça em setembro de 2009 quando ia receber um prêmio no Festival de Zurique, devido a uma solicitação de extradição apresentada pelos Estados Unidos.

    O cineasta pôde sair da prisão de Zurique em 4 de dezembro daquele ano para cumprir prisão domiciliar em Gstaad, uma pequena estação de esportes de inverno no cantão de Berna, após pagar uma fiança de 3,7 milhões de dólares.

    Finalmente, a Suíça se negou a extraditar Polanski para os Estados Unidos, e o deixou em completa liberdade em julho de 2010.

    ..