sexta-feira, 31 de julho de 2009

Quietude





Quietude

Rogel Samuel

Nada fazer, faz tudo. Das dez direções se aprende isso: não fazer nada. O mais difícil é isto: sentar-se na pose de Buda para não fazer nada. Sentar para nada fazer é tão difícil quanto entender o pensamento. Como estamos sempre pensando, estamos fazendo algo, nos distraimos. Nada fazer é a quietude do silêncio mais profundo. Se eu me sento "para meditar" já estou perdido. No meio do sansara. No meio de New York. A quietude é mente vazia, não mente morta. Mente lúcida, cheia de sua luz. Luz e silêncio. Eu nunca a vi, mas muito tenho lido a respeito.


As dez direções convergem
Cada aprendizagem para não fazer nada,
Isto a sala do treinamento de Buda;
Mente vazia, tudo acabado.

P'ang Yün (Hõ Un) (Dois Zen Classics 263)

"Quando ele veio a Baso e disse novamente, 'Quem é aquilo independente de todas as coisas? Baso lhe disse: 'Quando você beber toda a água no rio de Yang-tze, eu lhe direi.' Com isto, Koji sofreu a grande experiência e compos outro verso: " (Dois Zen Classics 263)


2 comentários:

Robson Ribeiro disse...

Mente cheia de silêncio...

Estou tão longe disso, Rogel.

Grande Abraço!

ROGEL DE SOUZA SAMUEL disse...

eu também, amigo, eu também estou longe disso...