Efeitos da seca podem durar anos na Floresta Amazônica
Segundo estudo publicado na revista PNAS, efeitos a longo prazo da seca de 2005 colocam em risco a sobrevivência da floresta
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Segundo os pesquisadores, os impactos da estiagem ainda eram perceptíveis no dossel (cobertura) da floresta quatro anos depois, em 2009, na véspera de uma outra grande seca, em 2010, apesar de um aumento de precipitação no período intermediário. O estudo foi feito por meio de imagens de satélite no espectro de micro-ondas, que permitiram analisar variações nos parâmetros de umidade e biomassa sobre grandes áreas florestais.
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Os resultados indicam que a floresta ainda sofria com os efeitos da seca de 2005 (com redução de biomassa e ressecamento do dossel) quando foi atingida pela seca de 2010. Segundo os cientistas, se as estiagens continuarem a acontecer numa frequência de 5 a 10 anos, o efeito cumulativo poderá alterar significativamente e permanentemente a estrutura biológica da floresta.
Pesquisa do IBGE: Brasil detém segunda maior área florestal do planeta
A pesquisa foi liderada por pesquisadores da Nasa, nos Estados Unidos, em colaboração com os brasileiros Luiz Aragão, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, e Liana Anderson, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no interior paulista.
Os dados do estudo vão até 2009, mas os pesquisadores preveem que os efeitos observados se repetiram - e provavelmente se intensificaram - nos últimos anos, desde a seca de 2010, que foi a maior já registrada na Amazônia. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Segundo os pesquisadores, os impactos da estiagem ainda eram perceptíveis no dossel (cobertura) da floresta quatro anos depois, em 2009, na véspera de uma outra grande seca, em 2010, apesar de um aumento de precipitação no período intermediário. O estudo foi feito por meio de imagens de satélite no espectro de micro-ondas, que permitiram analisar variações nos parâmetros de umidade e biomassa sobre grandes áreas florestais.
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A pesquisa foi liderada por pesquisadores da Nasa, nos Estados Unidos, em colaboração com os brasileiros Luiz Aragão, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, e Liana Anderson, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no interior paulista.
Os dados do estudo vão até 2009, mas os pesquisadores preveem que os efeitos observados se repetiram - e provavelmente se intensificaram - nos últimos anos, desde a seca de 2010, que foi a maior já registrada na Amazônia. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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