sábado, 1 de janeiro de 2011

Maria Azenha: Para o primeiro dia do ano





a tarde não está para versos e a noite

irá varrer todos os passos do primeiro dia do ano.

é no hall de entrada das ruas, junto aos caixotes de lixo,

que lisboa desaba.



há quem diga que as plantas não passam fome,

nem sofrem de solidão.



vendo bem ou vendo mal qualquer verso magoa



2011-01-01

2 comentários:

Jefferson Bessa disse...

Rogel, um belo poema para iniciar o ano. Para você, um grande abraço. Tudo de bom.
Jefferson.

ROGEL DE SOUZA SAMUEL disse...

obrigado,
feliz ano novo!