EMILY BRONTË
O LAGO MORTO
(Enviado por Amelia Pais)
O lago morto, o céu cinzento ao luar;
Pálida, lutando, coberta pelas nuvens,
A lua.
O murmúrio obstinado que cochicha e passa
(Dir-se-ia que tem medo de falar em alta voz).
Tão triste agora,
Recai sobre meu coração,
Onde a alegria morre como um rio deserto.
Minhas pobres alegrias...
Não as toqueis,
Floridas e sorridentes.
Lentamente, a raiz acaba de morrer.
Emily Brontë, 1846
(Tradução de Lúcio Cardoso)
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