sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

POEMA

era o parque o ser o nada
era o monstro da montanha
era tudo o abandonado
o castelo no ar o aliado
era o canavial incontrolável
a lente de todos os saberes
o morredouro das gentes
o sorvedouro do ser
era o risco a mágoa a nuvem
as estreitezas o ver
mas tinha o que eu mais amava
o sonho a fantasia o crer


Rogel Samuel

2 comentários:

Luiz Filho de Oliveira disse...

Muito bom. Poema com rastros de infância, certo?

ROGEL DE SOUZA SAMUEL disse...

obrigado por sua leitura e interpretação