Onde andará o poema?
Rogel Samuel
Estou numa Lan-house, um pouco quente, e vim ao blog para dar conta de uma coisa: minha postagem diária.
Rubem Braga produzia suas melhores crônicas quando não tinha assunto. Ele era o mestre. Um dia entrou pela manhã, bêbado, na nossa faculdade de letras. Entrou na biblioteca, falava alto.
- Vocês têm meus livros? gritou.
Ivete, a diretora da Biblioteca, mandou que os serventes expulsassem aquele bêbado.
- Mas é o Rubem Braga, dissemos.
E fizemos uma roda em torno dele e ele falou de sua vida particular, íntima, desabafou, quase chorou, contou coisas que não se podem publicar.
Quando eu o chamei de Embaixador, ele se irritou. Ele tinha sido Embaixador do Brasil, recente.
No fim apaixonou-se por nossa colega e minha amiga até hoje, Maria Alice Capucci, que é uma loura belíssima.
Escreveu um poema para ela. Onde andará o poema?
Estou numa Lan-house, um pouco quente, e vim ao blog para dar conta de uma coisa: minha postagem diária.
Rubem Braga produzia suas melhores crônicas quando não tinha assunto. Ele era o mestre. Um dia entrou pela manhã, bêbado, na nossa faculdade de letras. Entrou na biblioteca, falava alto.
- Vocês têm meus livros? gritou.
Ivete, a diretora da Biblioteca, mandou que os serventes expulsassem aquele bêbado.
- Mas é o Rubem Braga, dissemos.
E fizemos uma roda em torno dele e ele falou de sua vida particular, íntima, desabafou, quase chorou, contou coisas que não se podem publicar.
Quando eu o chamei de Embaixador, ele se irritou. Ele tinha sido Embaixador do Brasil, recente.
No fim apaixonou-se por nossa colega e minha amiga até hoje, Maria Alice Capucci, que é uma loura belíssima.
Escreveu um poema para ela. Onde andará o poema?
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