Onde estás? A alma anoitece-me bêbeda
De tôdas as tuas delícias; um momento
Escutei o sol, amorável adolescente,
Tirar da lira celeste as notas de ouro do seu canto da noite.
Ecoavam ao redor os bosques e as colinas;
Êle no entanto já ia longe, levando a luz
A gentes mais devotas.
Que o honram ainda.
(Trad. Manuel Bandeira )
E pouco saber...
E pouco saber, mas muita alegria
É dada aos mortais,
Porquê, ó belo Sol, não me bastas tu,
Ó flor das minhas flores! no dia de Maio?
Que sei eu então de mais alto?
Oh, fora eu antes como as crianças são!
Que eu, como os rouxinóis, cantasse
A canção descuidada da minha delícia!
(tradução: Paulo Quintela)
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