Christie’s festeja maior leilão da sua história, no valor de US$ 500 milhões
Dirigente da empresa diz que o resultado foi um dos maiores do mundo e marca nova era no mercado de arte
NOVA YORK - A casa de leilões Christie's, de Nova York, está comemorando o melhor leilão de arte da sua história, que resultou em um faturamento de quase US$ 500 milhões.
Somente um dos quadros vendidos, do artista Jackson Pollock, foi arrematado por US$ 58,4 milhões. A Christie's informou que o leilão realizado na quarta-feira, 15, alcançou um resultado 'assombroso' de US$ 495,02 milhões. Segundo a galeria, 94% dos lotes oferecidos encontraram compradores.
Nove obras oferecidas foram vendidas por mais de dez milhões de dólares e outras 23 custaram mais de US$ 5 milhões. Não só se trata do maior leilão de arte contemporânea da Christie's como também o maior do mundo, garantiu Brett Gorvy, presidente e diretor internacional de arte pós-guerra e contemporânea da casa de leilões.
"Os preços recordes refletem uma nova era no mercado de arte, em que colecionadores experientes e também os novatos no mercado competem no mais alto nível dentro de um mercado globalizado", afirmou Gorvy.
A obra "Número 19, 1948", de Jackson Pollock, estava estimada entre US$ 25 milhões e US$ 35 milhões, e transformou-se na obra com maior preço do artista ao ser vendida por US$ 58,4 milhões.
O quadro "Dustheads", de Jean Michel Basquiat, alcançou o valor de US$ 48,8 milhões, também muito acima da estimativa de US$ 25 milhões a US$ 35 milhões.
O quadro "Mulher com chapéu de flores", de Roy Lichtenstein, foi vendida por US$ 56,1 milhões, transformando-se em valor recorde para uma obra do artista.O maior preço até hoje pago por um quadro de Lichtenstein era de US$ 44,9 milhões, no ano passado.
O leilão recorde da Christie's foi realizado um dia depois que a sua rival Sotheby's obteve o preço recorde de US$ 43,8 milhões pela obra "Onement VI", de Barnett Newman, um dos maiores artistas do expressionismo abstrato.
A Sotheby's também conseguiu US$ 37,1 milhões pela obra "Domplatz, Mailand", de Gerhard Richter, marcando também um novo recorde por uma obra de um artista vivo.
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