quarta-feira, 31 de julho de 2013

Foto de Peter Baryshnikov


ALPHONSUS DE GUIMARÃES

Como se moço e não bem velho eu fosse
Uma nova ilusão veio animar-me.
Na minh’alma floriu um novo carme,
O meu ser para o céu alcandorou-se.
Ouvi gritos em mim como um alarme.
E o meu olhar, outrora suave e doce,
Nas ânsias de escalar o azul, tornou-se
Todo em raios que vinham desolar-me.
Vi-me no cimo eterno da montanha,
Tentando unir ao peito a luz dos círios
Que brilhavam na paz da noite estranha.
Acordei do áureo sonho em sobressalto:
Do céu tombei aos caos dos meus martírios,
Sem saber para que subi tão alto...

CISNES BRANCOS


CISNES BRANCOS

ALPHONSUS DE GUIMARÃES

Ó cisnes brancos, cisnes brancos,
Porque viestes, se era tão tarde?
O sol não beija mais os flancos
Da montanha onde morre a tarde.
O cisnes brancos, dolorida
Minh’alma sente dores novas.
Cheguei à terra prometida:
É um deserto cheio de covas.
Voai para outras risonhas plagas,
Cisnes brancos! Sede felizes...
Deixai-me só com as minhas chagas,
E só com as minhas cicatrizes.
Venham as aves agoireiras,
De risada que esfria os ossos...
Minh’alma, cheia de caveiras,
Está branca de padre-nossos.
Queimando a carne como brasas,
Venham as tentações daninhas,
Que eu lhes porei, bem sob as asas,
A alma cheia de ladainhas.
O cisnes brancos, cisnes brancos,
Doce afago de alva plumagem!
Minh’alma morre aos solavancos
Nesta medonha carruagem...


The Marginalized, Front and Center

The Marginalized, Front and Center

Suzanne DeChillo/The New York Times
Peter Baryshnikov at the Camera Club of New York, in front of images he took of Guatemalan trash pickers and their families.
Peter Baryshnikov is following in the footsteps of his father, Mikhail — but not with jetés and battements.

 

“I took one or two dance classes just to try it, and a course in middle school, which I loved,” the younger Mr. Baryshnikov said.  “But it was just for fun.”
Instead, Mr. Baryshnikov, 23, is pursuing a career in photography, a lesser-known avocation of his father, who will go down in history for his ballet dancing and choreography, as well as his acting in projects like “White Nights” and “Sex and the City.”
“He’s always been more interested in the abstract, and he draws a lot from painting,” Mr. Baryshnikov said of his father. “My work is more content-based, it’s more about things.”
And it was a surprise hit earlier this season in Southampton, N.Y., where his first solo show — “Recycled: A Selection From Peter Baryshnikov’s ‘Guajeros,’ ” 16-by-20-inch black-and-white prints of Guatemalan trash pickers and their families, priced at $1,000 each — opened on the conveniently white walls of a private squash court behind a big house over Memorial Day weekend. The event was arranged by Gerson Zevi, an Internet gallery and art-buying service started by Alex Gerson, 25, and Matteo Zevi, 23, last spring as they were graduating from Harvard.
Among those buying the works was Kate De Rosa, a junior executive at Estée Lauder. “I’m from Colorado, and my family collects Edward Curtis photographs,” Ms. De Rosa said. “Peter’s work reminded me of that, and also of Edward Weston’s Mexico photography, the depiction of social realism and nature together.”
Andrew Krantz, who works in private equity at Goldman Sachs, bought “No Way Out,” depicting a man in a rainy ravine, facing the risk of a mudslide. “There’s such a mix of fear and despair and hope as he looks up,” he said, adding of the opening party, “Peter was great with both the kind of traditional gallerygoers you might see at Gagosian and young people just starting out.”
Mr. Baryshnikov got his start in the field “fooling around in photography class” in high school, at Fieldston, he said, where he also fenced and played soccer and ice hockey. He grew more serious at Whitman College, in Walla Walla, Wash. “It was good to get out of New York, get fresh air,” said Mr. Baryshnikov, who left Whitman after two years to get his bachelor’s of arts degree in photography from the Art Institute of Boston.
He is close to his father and mother, Lisa Rinehart, a dancer turned writer, and he has two sisters, Anna and Sofia-Luisa, still in college, and a half-sister, Alexandra, a dancer, whose mother is Jessica Lange. He is protective of the family’s privacy and any knee-jerk associations with his last name. The initial invitation to the Hamptons opening didn’t mention the artist by name because, Mr. Gerson said, “we didn’t want it to be about that.”
Though he plays down his family background, the younger Mr. Baryshnikov might as well have been born with a spoon of silver gelatin gripped in his hand. His godfather was Howard Gilman, the late philanthropist and collector of early photography.
“I remember him very well,” Mr. Baryshnikov said. “We had a copy of the huge book of his whole collection lying around. We always had a lot of photography books at our house. As I get older I keep discovering ways that he influenced me at such a young age, like my social conscience. I could tell that his compassion for all living things bled over into his work.”
Before the Hamptons show, in a West Village town house that Mr. Zevi was sharing with two investment-banker friends, Mr. Baryshnikov bent over a laptop screen displaying the final selection for the show and told of the time he provoked gunfire from members of MS-13, the multinational gang syndicate, when he strayed too far into their territory with his camera, capturing their gang tag on a wall. “It was just a warning shot,” he said. He kept that from his parents.
Mr. Baryshnikov processes his pictures at the Camera Club of New York on West 37th Street. “It’s been around since the late 19th century, and people like Stieglitz and Steichen and Strand belonged to it,” he said. Although he said he found the organization in a Web search for darkrooms, it’s only a few doors away from the Baryshnikov Arts Center, established by his dad.
At a worktable at the Camera Club, he acknowledged the incongruity of the trash pickers, overworked children and grimy, desecrated landscapes in his photos staring back at his show’s invited audience in the Hamptons.
“It’s tricky,” he said, “because selling the work and telling the story are two different things. But it’s important to get the work out there, to raise awareness of these people, to find a way to support them in their situations and make money that can be donated to the NGOs that help them.”
Yet, Mr. Baryshnikov said, “this isn’t just photojournalism” in service to advocacy. “Aesthetics are very important to me,” and he is not interested in commercial photography. “I don’t want conflicting interests, between the commercial and art,” he said. “I’ve seen it happen to friends. One started out making portraits, and now he’s shooting for Restoration Hardware. That’s, like, 180 degrees.”
To supplement his income, instead, he has absorbed at least a little of the family business: working at a physical therapy studio in Midtown.

Filha de João Cabral de Melo Neto vai filmar livro do pai sobre a história de Frei Caneca

Filha de João Cabral de Melo Neto vai filmar livro do pai sobre a história de Frei Caneca


Inez e seu pai, João Cabral de Melo Neto (fotos de 1954 e 1977)
Foto: Acervo pessoal
Inez e seu pai, João Cabral de Melo Neto (fotos de 1954 e 1977) Acervo pessoal
RIO - Ao longo de toda a infância e adolescência, Inez Cabral cansou de ouvir seu pai, o poeta e diplomata João Cabral de Melo Neto (1920-1999), lamentar o ostracismo de Joaquim do Amor Divino Rabelo, o Frei Caneca, herói pernambucano fuzilado em 1825 por liderar um movimento republicano durante o período monárquico. O assunto voltava de forma obsessiva: Caneca era um mártir quase ausente no imaginário nacional, pois “no Brasil só se fala em Tiradentes”. O autor de “Morte e vida severina” ia além: jurava que, se tivesse familiaridade com cinema, faria um filme contando os feitos do frade.
— Quando comecei a mexer com audiovisual, respondi ao meu pai: você não tem intimidade com cinema, mas eu tenho — lembra Inez, hoje com 64 anos. — Você escreve o texto e deixa que eu filmo a história.
Foram necessárias mais de três décadas de preparação, mas o tão sonhado projeto está perto de ganhar vida. Recém-aprovado pela Lei Rouanet, o filme está em fase de captação de recursos e deverá ser produzido sob o título “O frade”. Quando a claquete bater e Inez gritar “Ação!”, finalmente dará sequência a uma longa colaboração familiar. Artística e sentimental, vale frisar, pois reconciliou um pai e uma filha apartados por uma relação difícil. Cabral se encarregou do “roteiro”, que saiu do jeito que ele sabia fazer, ou melhor, em forma de teatro poético. Publicado em 1984, “Auto do frade” deveria ser a base do filme.
— Desde que o livro foi lançado, essa história martela minha cabeça e povoa meus sonhos — diz Inês, hoje radicada no Rio. — Falamos muito sobre o frade, sua vida, sua morte, o momento em que ela ocorreu, e claro, sobre minha visão em relação ao filme. Sobretudo nos últimos anos do meu pai, quando ele já estava praticamente cego, conversávamos todas as manhãs a respeito de seu trabalho e do meu sonho de filmar o “Auto...”.
Infância ‘diabólica’
Inez e Cabral voltavam a ter convivência diária e afetiva após muito tempo. Sua juventude, ela admite, foi “diabólica” (“Filha de pai pernambucano não é mole”, diz). Como o pai diplomata, aprendeu a adaptar-se a qualquer país. E era a única entre os cinco irmãos a bater de frente com os pais. Na adolescência, foi “hippie de butique” e quis fugir com um namoradinho para Istambul (“Na verdade, estava louca pra provar ópio”, confessa), o que provocou seu repatriamento em regime de urgência. Na Suíça, se engajou com a causa palestina. E Cabral ironizava: “Você colhendo fundos para palestinos, e nem sabe dos problemas do Brasil...”
Ser filha de poeta famoso, no entanto, tinha suas vantagens. Como o dia em que o telefone tocou na residência espanhola dos Cabral e, do outro lado, veio uma voz meio aguda: “Alô, eu poderia falar com Joan Cabral?” Era ninguém menos que o artista catalão Joan Miró, amigo de seu pai e um dos ídolos de Inez. Na época, ela estudava Belas Artes em Barcelona e quase caiu para trás quando o interlocutor se identificou. Apavorada, apenas balbuciou. “Você é que é a Inez?”, quis saber Miró. “Mas eu peguei você no colo!”
Os últimos passos
“O frade” será a experiência mais longa da cineasta em um filme. No currículo, ela conta com um curta e trabalhos para a TV, além de muitos anos como professora de cinema. Orçado em R$ 600 mil, o filme terá 70 minutos e representará o último dia de Caneca. A história será narrada pelos personagens, de maneira polifônica, como o autêntico “poema para vozes” idealizado por Cabral. Frei Caneca será vivido por José Dumont, e a trilha terá assinatura de Jaques Morelenbaum.
Inez define o filme como uma mistura de documentário histórico com espetáculo son-et-lumière. Mas ela pretende passar longe do academicismo solene. A maior dificuldade foi conceber a transposição em imagens do corpus poético do livro, sem que isso se desse de forma puramente ilustrativa.
— João Cabral não era um autor teatral, portanto seguiu regras literárias — diz a cineasta. — Como quis me manter o mais fiel possível ao texto, o filme ficaria pobre se apenas descrevesse em imagens o que ele diz magistralmente em palavras. O subtítulo do livro “Auto do frade” me deu a pista: “Poema para vozes”. Daí me veio a ideia do poema interpretado na trilha de áudio, tendo a liberdade de ilustrar o texto com imagens.
Apesar do cunho histórico, Inez fará associações com o Brasil atual. Em alguns trechos, a câmera será nervosa e dinâmica, como pede “a estética dessa criançada que está com equipamentos digitais captando tudo em tempo real”. João Cabral e Mídia NINJA?
— Sim, quero incorporar esse estilo. E, com ele, imagens documentais de Recife na época, gravuras, mapas etc. É importante reforçar as semelhanças da realidade brasileira de 1825 e de hoje. No livro, há trechos que lembram terrivelmente os últimos acontecimentos.
Se tudo der certo, Inez espera realizar um dos maiores desejos do pai: oferecer a Frei Caneca o protagonismo histórico que ele merece. A admiração do poeta era tanta, aliás, que se estendeu a Nossa Senhora do Carmo, de quem o frade foi “afilhado”.
— Meu pai se dizia ateu e simpatizante comunista, mas acreditava em duas coisas: no diabo e em Nossa Senhora do Carmo — recorda ela. — Ele dizia: “Se você morrer com uma medalha dela no pescoço, vai para o céu sem trâmites de alfândega”.
Trecho do monólogo de Frei Caneca
(extraído do livro ‘Auto do frade’)
Sei que acordei para pouco
e que entre a cela sinistra
onde só a luz das caveiras
com luz própria reluzia,
e outro telão de sono
que cai e que não se bisa,
é estreita a nesga do tempo
para que se chame vida.
E as ruas de São José
com que mais eu convivia,
que passeava sem prever
o passeio deste dia.
Eu sei que no fim de tudo
Um poço cego me fita.
Difícil é pensar nele
neste passeio de um dia,
neste passeio sem volta
(meu bilhete é só de ida).
Mas, por estreita que seja,
dela posso ver o dia,
dia Recife e Nordeste,
gramática e geometria,
do beira-mar e Sertão
onde minha vida um dia.

terça-feira, 30 de julho de 2013

FOTO


ONU vê progresso "impressionante" no Brasil

ONU vê progresso "impressionante" no Brasil

: Nas últimas duas décadas, o Brasil quase dobrou seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), passando de 0,493, em 1991, para 0,727, em 2010, um número que representa alto desenvolvimento humano, conforme o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013; País registrou crescimento de 47,8% no IDHM; em 1991, 85,5% das cidades brasileiras tinham IDHM considerado muito baixo; em 2010, o percentual passou para 0,6% dos municípios; "Brasil mostrou que é possível acabar com desigualdades históricas em pouco tempo", disse membro da ONU


segunda-feira, 29 de julho de 2013

A JOVEM MARTHA

El regalo del papa Francisco para el nieto de Cristina Kirchner

El regalo del papa Francisco para el nieto de Cristina Kirchner

El Mundo
En el cierre de la Jornada Mundial de la Juventud, el sumo pontífice le entregó a la Presidenta un par de zapatos para Néstor Iván, hijo de Máximo Kirchner
 

RIO DE JANEIRO.- Cristina Kirchner recibió un regalo inesperado del papa Francisco. Durante el cierre de la Jornada Mundial de la Juventud (JMJ) en la ciudad de Río de Janeiro, el sumo pontífice le entregó a la Presidenta un par de zapatos y medias blancas para su nieto, Néstor Iván, el hijo de Máximo Kirchner.
"Miren lo que me regaló el papa Francisco para Néstor Iván", dijo la mandataria a los periodistas.
Ante un cronista de LA NACION, la mandataria, que viajó ayer a Brasil para participar de la ceremonia, se mostró "emocionada" por el regalo. La jefa del Estado contó, además, que el Papa también le "bendijo unos rosarios"

No es la primera vez que Cristina Kirchner recibe un regalo del Papa. En marzo pasado, la mandataria se reunió con Jorge Bergoglio en el Vaticano, tras su elección como sumo pontífice. Durante el encuentro, Francisco le entregó el documento con las conclusiones de la Conferencia del Consejo Episcopal latinoamericano de 2007; una mayólica que replica la placa con la imagen de la Plaza San Pedro en la que figuran los nombres de Cristina Kirchner, Michele Bachelet y el entonces papa Benedicto XVI, cuando celebraron en Roma los 30 años de la mediación de Juan Pablo II en el diferendo limítrofe con Chile por el canal de Beagle; y una rosa blanca, que simboliza la devoción que el Papa tiene por Santa Teresita.
Por su parte, la Presidenta le entregó un equipo de mate elaborado por artesanos y cooperativistas del Plan Argentina Trabaja y un poncho de vicuña.
Con la colaboración de Alberto Armendariz.

Ava Gardner: the Secret Conversations, by Peter Evans, review


Ava Gardner: the Secret Conversations, by Peter Evans, review


In a new book, the ghost of Hollywood’s most beautiful woman speaks. But, asks Gaby Wood, is it really her voice we are hearing?





Ava Gardner: 'I think the most vulgar thing about Hollywood is the way it believes its own gossip. Why can’t we settle for what I pretend to remember?'

Ava Gardner: 'I think the most vulgar thing about Hollywood is the way it believes its own gossip. Why can’t we settle for what I pretend to remember?' Photo: Rex





Late one night in January 1988, Ava Gardner rang Peter Evans – a veteran journalist she had never met – and asked him to ghostwrite her memoirs. “Dirk Bogarde says you’re OK,” she explained, “and you’re not a faggot.” So that was that.

The work, as Evans renders it, was difficult – mutual friends tell him at the outset that she’ll eat him alive, fight him all the way, and enact a string of other clichés. Gardner herself has misgivings: she suffers from depression and memory loss, she dislikes her own foul language when it’s on the page and, eventually, spurred by a comment made by her ex-husband Frank Sinatra, she fears a betrayal and pulls the plug.

Nine months after her death in 1990, a different memoir was published – Ava: My Story – which was rather straightforward. Clearly, she had found a tamer collaborator. But Evans still had the tapes. Why he waited to use them is unclear, and the question unanswerable: Evans himself died before he finished writing the last chapter of Ava Gardner: the Secret Conversations.

In some editions, the book is subtitled An Indiscreet Memoir by Peter Evans. In this one, Evans and Gardner are listed as co-authors. The former seems more honest. In any case, there are few revelations: she misses John Huston, Mickey Rooney was a “midget”, she graduated from the University of Sinatra.

'Ghosting” in this case is a very flexible verb. It’s not just that author and subject are shades by the time the book reaches us; and not even that you can’t tell if Evans is really writing it as if on Gardner’s behalf.


It’s also that Gardner, by the time she contacts Evans, has had two strokes and is a sexagenarian shadow of her famous self. Half her face, Evans writes, is frozen “in a rictus of sadness”; “as if getting old wasn’t tough enough”, Gardner says, apparently reading his thoughts. And more generally, there is a large-scale resurrection implicit. Ava Gardner is, Dirk Bogarde warns Evans, “essential to the Hollywood myth about itself. You tamper with that at your peril.”
One puzzling thing about Hollywood histories is that its subjects tend to speak like the characters they feel they’re expected to play. Gardner comes across here as a hard-boiled dame – “pretty damn soon there’s gonna be no corn in Egypt, baby”. It’s difficult to tell whether this is the talk of the period or a put-on. Were the pulp fiction writers taking down what they heard, or were the stars impersonating what they’d read?
But “authenticity” is something of a red herring in the context of Hollywood. It’s a world built on stories – whether scripted or gossiped about, covered up or reconstituted. “I think the most vulgar thing about Hollywood is the way it believes its own gossip,” Gardner tells Evans. But then she asks him to perpetuate it: “Why can’t we settle for what I pretend to remember? You can make it up, can’t you? The publicity guys at Metro did it all the time.” The MGM stars were all “made-up”: both painted and a fiction. In Evans’s account, Bogarde suggests that Gardner is “pathologically conflicted about herself, especially about her fame”.
This is the most interesting aspect of any of those women’s lives. Not who they “really” were (what would that mean when they spent their waking hours acting?), but who they thought they were, and how that played out in a world where millions of others thought they knew them, too. “I’m so ----ing tired of being Ava Gardner,” Evans says she told him. Such figures were designed, as F Scott Fitzgerald put it, “to be dreamed in crowds, or else discarded”. But that is its own kind of reality – can anyone in that complicated public-private dynamic be said to be actively wrong? The point about a star is that she enters your life: who Ava Gardner is to you or me is no less real than the person she was in the flesh. To us, she is merely less mortal.


NOITE DE VIGÍLIA ANIMADA

O FINAL GLORIOSO




sexta-feira, 26 de julho de 2013

'Prince William' surprises pub-goers with round to wet royal baby's head

O GRANDE PIANISTA

Mick Jagger em 10 curiosidades

Mick Jagger em 10 curiosidades

Por iG São Paulo |                                 

Vocalista dos Rolling Stones completa 70 anos nesta sexta

Mick Jagger, um dos maiores símbolos vivos do rock, completa 70 anos nesta sexta-feira (26). Há mais de 50 anos como vocalista do Rolling Stones, o britânico ficou conhecido tanto pela qualidade da voz, que embala sucessos como “Satisfaction” e “Sympathy for the Devil”, como pela presença de palco.
Jagger e o Rolling Stones reunidos novamente. Foto: Reuters
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Nessa mais de meia década de carreira, Mick Jagger foi alvo de inúmeras polêmicas e de fatos curiosos. A sua longa lista de amantes, segundo a biografia "Mick: The Wild Life and Wild Genius of Jagger", chega a mais de 4 mil, por exemplo..
O iG selecionou 10 curiosidades sobre este que é um dos maiores vocalistas da história do rock.
1) Carreira de ator
Assim que começou a fazer sucesso com os Rolling Stones, Mick Jagger tentou emplacar uma carreira de ator para acompanhar a de roqueiro. Em 1970, estrelou dois filmes: “A Forca Será Tua Recompensa” e “Performance”. Nenhuma das duas produções agradou público ou crítica.

2) Doris Goldblatt
Em 2012, em comemoração aos 50 anos dos Rolling Stones, Jagger foi ao talk show de David Letterman revelar as 10 melhores coisas que aprendeu durante os anos da banda. Em terceiro lugar, o cantor disse que uma boa maneira de se manter entretido é assinar autógrafos com o nome Doris Goldblatt.

3) Mulheres
Mick Jagger mantém a fama de ser um dos maiores conquistadores da história do rock. Segundo a biografia "Mick: The Wild Life and Wild Genius of Jagger", de Chris Andersen,
o cantor já teria dormido com mais de 4 mil mulheres, entre elas Uma Thurman, Angelina Jolie e Carla Bruni.
4) Caso com David Bowie
Ambos adeptos do lema “sexo, drogas e rock’n’roll”, rumores de um caso entre Jagger e David Bowie chegaram à imprensa.
A confirmação veio no livro de Chris Andersen ao mesmo tempo que Philip Norman, autor da biografia “Mick Jagger”, desmentia o acontecido. O britânico não se pronunciou sobre o caso.
Getty Images
Mick Jagger comemora 70 anos
5) A primeira apresentação dos Rolling Stones
Formado por Mick Jagger, Keith Richards, Brian Jones e o pianista Ian Stewart, os Rolling Stones se apresentaram pela primeira vez em 1962 . O show aconteceu na cidade de Londres, no Marquee Club, nos dia 12 de julho.
6) Aluno de economia
Com aspirações de se tornar jornalista ou político, Mick Jagger entrou para a Escola de Economia de Londres . Porém, foi durante os anos de faculdade que a banda se forma e, em 1963, ele já havia desistido do curso.

7) Sir Mick Jagger
Em 2003, Mick Jagger foi condecorado cavaleiro da Ordem do Império Britânico pelo príncipe Charles (a rainha Elizabeth 2ª tinha acabado de sofrer uma cirurgia no joelho). O cantor recebeu a honraria por sua contribuição à música. Porém, ao aceitar, Jagger irritou o guitarrista Keith Richards.

8) Sete filhos
O extenso histórico de amantes de Mick Jagger lhe rendeu sete filhos, de quatro relacionamentos diferentes. Nascido em maio de 1999, Lucas Maurice Morad Jagger é o mais novo filho do cantor, que engravidou a brasileira Luciana Gimenez enquanto ainda era casado com a modelo Jerry Hall.

9) “I Get Around”
Em entrevista a um canal da TV britânica, o vocalista revelou qual era sua música favorita. “I Get Around”, dos The Beach Boys , foi a eleita.

10) Mick “Brenda”
A amizade entre Mick Jagger e Keith Richards, que deu origem aos Rolling Stones, foi se desgastando ao longo dos anos, dando espaço a brigas e discussões. O guitarrista apelidou o vocalista de alguns nomes maldosos, com Mick “Brenda” (nome usado por uma revista satírica britânica para se referir à rainha Elizabeth 2ª), Miss Jagger e Sua Senhoria.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O apagar de Candeeiro, a luz do cangaço

O apagar de Candeeiro, a luz do cangaço

: Candeeiro, apontado como um dos últimos remanescentes do bando do cangaceiro Lampião, teve sua luz apagada nesta quarta-feira (24); Manoel Dantas Loiola, 98 anos, faleceu em decorrência de problemas derivados de um derrame, sofrido na semana passada; ele era um dos 11 sobreviventes do massacre de Angicos (SE), acontecido em 1938, e que terminou com a morte de Lampião, o Rei do Cangaço, bem como a da sua mulher, Maria Bonita, e de parte do bando que o seguia

25 de Julho de 2013 às 13:51