domingo, 6 de setembro de 2009
Khrisnamurti
Diz de Khrisnamurti, o filósofo indiano: "Ninguém pode aprisionar um homem livre. Podem arrancar-lhe os olhos, pô-lo no fundo da masmorra, mas interiormente ele é livre".
Como é isso? Que é a liberdade? Como medir o espaço da liberdade? É possível, a liberdade? Quem é livre não pode voltar à prisão nunca. Lá ele continua livre. O grande medo dos governos e das ditaduras é o homem livre. Ele está livre de crenças, de parâmetros, de conceitos, do seu próprio saber, da verdade, da religião, da moral, das marcas do passado.
Livre do passado, ele é livre de tudo, até livre de si mesmo, de seu conceito de "eu".
Livre do certo e do errado, da tradição e do erro, ele deve feito de luz, da luz da vacuidade, da luminosidade absoluta dos mil sóis.
Quem sabe como ele é?
A liberdade é invisível.
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