sábado, 5 de setembro de 2009

O sol do meio-dia


"O sol do meio-dia, na sua alegria, a sua apoteose, brilha para toda a gente. Distribui prodigamente as suas riquezas. Mantém-te no zénite da tua vida, e serás inesgotável, para ti e para os outros.

Não é necessário ter um domínio total de si, um conhecimento profundo do coração, para dar aos outros. O dom mantém-se na superfície dos lábios, ao virar de um gesto. É fácil de levar. Cresce na inocência e na luz. Partilhar, é multiplicar as ocasiões de felicidade.

A alegria não é uma paixão humana, violenta, que se instala por um breve instante e desaparece imediatamente. Ela é a sabedoria inerente ao ser humano, a luz do coração, o seu cintilar na vida de todos os dias" diz Dugpa Rinpochê.

Quem bem vive rindo brilha para toda a gente, distribui sua melhor riqueza, sua luz, sua felicidade, espalha e deixa um rastro perfumado de felicidade, de brilho.

Ele recomenda mantermo-nos no zênite de nossas vidas, ou seja, sempre no nosso clímax, para dar aos outros o nosso brilho e a nossa luz.

Essa luz se mantém no que os lábios dizem, na gestualidade.

A alegria não deve ser passageira, mas devemos aprender a mantê-la, é uma espécie de sabedoria humana.

Gosto desses textos.

2 comentários:

Jefferson Bessa disse...

Também gosto muito, Amigo. Vir aqui e ler esses textos é um grande prazer.

Um forte abraço.
Jefferson.

ROGEL DE SOUZA SAMUEL disse...

Dos textos de Dugpa Rinpochê eu gosto muito, não dos meus comentários... Gosto muitíssimo quando você visita este blog, Amigo, obrigado.