quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A selva e Coronel de barranco











A selva e Coronel de barranco


LUCILENE GOMES LIMA


- Não lhe toque seu Alberto!
- Porquê?
- Vai ver...
Despiu a blusa, numa das mangas envolveu o cabo do seu facão e com a lâmina roçou de leve o dorso do puraqué.
- Agora toque aqui... Mas só com um dedo – e indicava o espigão do terçado, que aparecia na extremidade da madeira. Alberto obedeceu e logo se sentiu percorrido por um forte choque elétrico.
Firmino sorria e explicava:
- Esse bicho é assim. Se um homem tem o coração fraco e lhe toca dentro de água, pode ir para o outro mundo... (3)
(A selva)

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