Aqui e lá a imprensa vive de escândalos
Rogel Samuel
(Na foto, a certidão de óbito de MJ: negro, divorciado, músico).
Assisti
ontem a um curioso espetáculo na TV. Num dos mais conceituados canais
de TV a cabo, à noite, o âncora perguntou ao entrevistado:
- Você acha que santificaram Michael Jackson depois de morto? Esqueceram tudo que ele fez de errado?
- Sim, respondeu o outro. Agora só vêem o músico, não o homem... e por aí foi o ataque.
Acontece que:
1. Jackson foi absolvido por falta de provas das acusações de pedofilia etc. (não para a media, que nunca o perdoou).
2.
Jackson não traiu o movimento negro ao se tornar branco: um dos
primeiros direitos individuais que existe é o “direito de si”. Ou seja:
você tem o direito de mudar a cor do cabelo, colocar ou não um brinco na
orelha, fazer uma plástica, uma dieta, etc. Todos nós temos o sagrado
direito de fazer o que quisermos com nosso corpo, ate nos matar.
3.
Quem deve ser acusada é a sociedade racista americana da época de
Jackson, pois se ele se “embranqueceu” é porque queria ser aceito como
grande astro por todas as pessoas.
Por que continuam acusando MJ?
É
sintomático que a polícia de Los Angeles tenha tantas vezes perseguido o
astro. Seu rancho foi destruído por ela: até o carpete foi arrancado
para se “descobrir” algo suspeito, como um subterrâneo. Nada se
descobriu.
Depois de morto, a polícia invadiu a casa de MJ em busca
de algo “suspeito”. Descobriu remédios. Que Jackson tomava. Seus
remédios pessoais.
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