quarta-feira, 6 de abril de 2011
INFÂNCIA
RIMBAUD
É ela, a pequena morta, atrás das roseiras.
- A jovem mãe já falecida desce a sacada.
- A carruagem do primo grita sobre o
- O irmãozinho está (lá na Índia!) diante do poente, num campo de cravos.
- Os velhos foram sepultados em pé na muralha de alelises. O enxame de folhas douradas rodeia a mansão do general. Eles estão no Sul.
- Segue-se a rua vermelha até chegar ao albergue vazio, O castelo está a venda, as persianas estão caindo.
- O padre deve ter levado a chave da igreja.
- Ao redor do parque, as casas dos vigias estão vazias. As paliçadas são tão altas que só se vê os cimos sussurrando. Além disso, não há nada lá dentro para ser visto. prados remontam às vilas sem galos, sem bigornas. A represa está aberta. Ó os Calvários e os moinhos do deserto, as ilhas e as moendas. Flores mágicas zumbiam. As colinas o ninaram. Bichos circulavam sobre o alto mar feito eternas lágrimas quentes.
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