quarta-feira, 2 de maio de 2012

Após nova alta em março, desemprego na zona do euro alcança 10,9%

Bruxelas, 2 mai (EFE).- A taxa de desemprego na zona do euro aumentou um décimo em março - na comparação com o mês anterior - e alcançou o índice de 10,9%, informou nesta quarta-feira o Eurostat, o escritório comunitário de estatística.

Segundo os dados publicados hoje, o índice subiu três décimos e chegou a 24,1% na Espanha, os piores números entre todos os 27 países da União Europeia (UE), onde a taxa se manteve estável em 10,2%.

Durante os últimos seis meses, o desemprego aumentou em um ritmo mensal praticamente estável de um décimo, tanto nos países da moeda única como em toda a UE.

No último mês de março havia 24,7 milhões de desempregados na UE, 17,3 milhões deles em países de moeda única. Isto supõe um aumento mensal de 193 mil desempregados no conjunto dos 27, sendo que 169 mil correspondem à zona do euro.

Entre os Estados-membros com dados disponíveis, as taxas mais baixas foram registradas na Áustria (4%), Holanda (5%) e Luxemburgo (5,2%), enquanto as mais altas são observadas na Grécia (21,7%, segundo dados de janeiro), Portugal (15,3%) e Espanha.

Em comparação com março de 2011, o desemprego aumentou um ponto na zona do euro, oito décimos no conjunto dos 27 e 3,3 pontos na Espanha.

Durante o último ano, a taxa de desemprego foi reduzida em oito Estados-membros, mas, por outro lado, aumentou em 19.

As quedas mais importantes foram registradas na Lituânia (de 17,5% a 14,3% entre os três últimos meses de 2010 e o mesmo período de 2011), Letônia (de 17,1% a 14,6%) e Estônia (de 13,9% a 11,7%).

Depois da Espanha, os aumentos mais significativos foram observados no Chipre (de 6,9% a 10%) e Portugal (de 12,4% a 15,3%).

O desemprego juvenil também voltou a aumentar no mês de março em relação ao mês anterior, tanto na zona do euro (de 21,9% a 22,1%) como no conjunto dos 27 (de 22,5% a 22,6%).

A Espanha registrou um aumento de 50,1% até 50,9% e se situou como o segundo país com mais desemprego entre os menores de 25 anos, ficando atrás somente da Grécia (51,2%, segundo dados do mês de janeiro).

No outro extremo, aparecem a Alemanha (7,9%), Áustria (8,6%) e Holanda (9,3%).

No geral, o desemprego masculino na zona do euro subiu de 9,7% até 10,8% entre março de 2011 e o mesmo mês deste ano, enquanto o feminino aumentou de 10,2% até 11,2%. EFE

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