segunda-feira, 12 de março de 2012

Olga Savary



Ar

É da liberdade destes ventos 
que me faço.

Pássaro-meu corpo 
(máquina de viver), 
bebe o mel feroz do ar 
nunca o sossego.


Olga Savary (n.1933)

Um comentário:

Unknown disse...

Que poema!

Uma construção belíssima!

Excelente escolha.

Abraços

Mirze