Uma coruja pousou em minha defesa de tese
No dia 20 de
março obtive meu título de Doutora em Ciência da Literatura / Teoria
Literária. Foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida, a
coroação de muito esforço e dedicação. Para mim, um acontecimento
realmente histórico, em que pude contar, na Banca, com a presença de
cinco grandes representantes do pensamento acadêmico brasileiro. Foi uma
espécie de prêmio, de consagração, de reconhecimento de uma vida
praticamente inteira dedicada amorosamente à literatura. Um enorme
turbilhão de emoções tomou conta de mim, desde o branco inicial pela
tensão (nunca tinha sentido um branco antes na minha vida, é
devastador), até uma presença inesperada, repleta de significantes e
significados: uma linda coruja (vivo símbolo da sabedoria) que veio me
prestigiar: ei-la silenciosa e discreta pousada na porta do corredor da
UFRJ, a apenas dez passos da sala do meu exame, observando, meditando.
Incrível? Fantástico? Mágico? REAL.
2 comentários:
Essa coruja não me deixa mentir: Leila é, verdadeiramente, uma pessoa mágica; ela trabalha a palavra de forma magistral. Ave, Leila!
concordo, amigo
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