Antônio Torres é o mais novo imortal da Academia
O romancista Antônio Torres foi eleito ontem pela Academia Brasileira de Letras (ABL) como seu mais novo imortal. Torres passa a ocupar agora a cadeira de número 23, que já pertenceu a Jorge Amado, Machado de Assis e, recentemente, ao jornalista Luiz Paulo Horta, falecido este ano.
É a primeira vez, nos últimos dez anos, que a Academia escolhe um escritor de ficção. O autor baiano publicou seu primeiro romance, Um cão uivando para a Lua (Record), aos 32 anos, e se consagrou com Essa Terra (Record / BestBolso), traduzido em diversos idiomas e elogiado pela crítica francesa.
Antonio Torres já ganhou diversos prêmios, entre eles o Machado de Assis (pelo conjunto da obra, 2000), Zaffari & Bourbon (Meu querido canibal) e Jabuti (Pelo fundo da agulha, 2007).
Algumas das principais obras do escritor:
Balada da infância perdida
Os homens dos pés redondos
Um cão uivando para a lua
Adeus, velho
Carta ao bispo
Pelo fundo da agulha
O Cachorro e o lobo
O Nobre seqüestrador
Meu querido canibal
Essa terra
Um táxi para Viena d'Áustria
Essa terra (BestBolso)
Meninos, eu conto
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