Em Nova York, tela de Beatriz Milhazes supera US$ 1 milhão
- ‘O casamento', de 1995, foi a segunda obra mais cara vendida em leilão da Christie's
- Na quinta-feira, uma peça de Lygia Clark terá lances iniciais em US$ 1,2 milhão
RIO - A semana de leilões em Nova York tem foco na arte da América
Latina — e dá destaque para obras de artistas brasileiros. Anunciada
pela Christie's como um dos highlights na terça-feira, a tela "O
casamento" (1995), de Beatriz Milhazes, foi vendida por US$ 1,025
milhão.
A pintura superou o preço estimado pela casa (entre US$ 600 mil e US$ 800 mil) e foi a segunda mais cara da noite, depois de "Women reaching for the moon" (1946), do pintor mexicano Rufino Tamayo, arrematada por US$ 1,445 milhão.
A cifra alcançada pela obra de Milhazes é alta, mas distante do recorde da própria artista. Há um ano, na Sotheby's, sua tela "Meu limão" (2000) saiu por US$ 2,1 milhões, valor mais alto já alcançado por uma obra de uma artista brasileiro vivo.
Além de "O casamento", outros trabalhos de brasileiros foram negociadas na noite de terça-feira, na Christie's. O "Relevo nº285" (1970), de Sérgio Camargo, saiu por US$ 749 mil, e a "Sequência visual S-51" (1960), de Abraham Palatnik, alcançou US$ 785 mil. O leilão seguiria durante a tarde desta quarta, com lotes de valores menores, que incluem uma tela sem título de Di Cavalcanti, com preço estimado entre US$ 30 mil e US$ 40 mil, e um Vik Muniz com lances a partir de US$ 40 mil.
Lygia Clark nas alturas
Nesta quinta-feira, é a vez de outra casa internacional de leilões, a Phillips, negociar arte da América Latina. E é de uma artista brasileira a obra à venda com preço estimado mais alto — trata-se de "Bicho invertebrado", de 1960, avaliada entre US$ 1,2 milhão e US$ 1,8 milhão.
Um dos célebres "bichos" de Lygia — a escultura em alumínio com dobradiças que, manuseável, pode ter formas distintas — , a peça foi exibida na Bienal de Veneza em 1962 e já está emprestada, mesmo antes da venda, para a retrospectiva da artista que o MoMA prepara para inaugurar em maio de 2014.
No leilão da Philips, há ainda trabalhos de Nelson Leirner, Cildo Meireles, Ivan Serpa e Rubens Gerchman, entre outros.
A pintura superou o preço estimado pela casa (entre US$ 600 mil e US$ 800 mil) e foi a segunda mais cara da noite, depois de "Women reaching for the moon" (1946), do pintor mexicano Rufino Tamayo, arrematada por US$ 1,445 milhão.
A cifra alcançada pela obra de Milhazes é alta, mas distante do recorde da própria artista. Há um ano, na Sotheby's, sua tela "Meu limão" (2000) saiu por US$ 2,1 milhões, valor mais alto já alcançado por uma obra de uma artista brasileiro vivo.
Além de "O casamento", outros trabalhos de brasileiros foram negociadas na noite de terça-feira, na Christie's. O "Relevo nº285" (1970), de Sérgio Camargo, saiu por US$ 749 mil, e a "Sequência visual S-51" (1960), de Abraham Palatnik, alcançou US$ 785 mil. O leilão seguiria durante a tarde desta quarta, com lotes de valores menores, que incluem uma tela sem título de Di Cavalcanti, com preço estimado entre US$ 30 mil e US$ 40 mil, e um Vik Muniz com lances a partir de US$ 40 mil.
Lygia Clark nas alturas
Nesta quinta-feira, é a vez de outra casa internacional de leilões, a Phillips, negociar arte da América Latina. E é de uma artista brasileira a obra à venda com preço estimado mais alto — trata-se de "Bicho invertebrado", de 1960, avaliada entre US$ 1,2 milhão e US$ 1,8 milhão.
Um dos célebres "bichos" de Lygia — a escultura em alumínio com dobradiças que, manuseável, pode ter formas distintas — , a peça foi exibida na Bienal de Veneza em 1962 e já está emprestada, mesmo antes da venda, para a retrospectiva da artista que o MoMA prepara para inaugurar em maio de 2014.
No leilão da Philips, há ainda trabalhos de Nelson Leirner, Cildo Meireles, Ivan Serpa e Rubens Gerchman, entre outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário