segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Joan Fontaine, uma das actrizes de Hitchcock, morre aos 96 anos

Joan Fontaine, uma das actrizes de Hitchcock, morre aos 96 anos

Protagonista de vários filmes de Alfred Hitchcock foi a única actriz que recebeu um Óscar num filme dirigido pelo mestre do suspense.
Joan Fontaine fotografada em 1983 durante o American Film Festival em Deauville Mychele DANIAU/AFP

A única actriz que recebeu um Óscar num filme dirigido por Alfred Hitchcock e protagonista de vários outros do mestre do suspense, Joan Fontaine, morreu aos 96 anos na Califórnia, nos Estados Unidos.
Joan Fontaine, que na realidade se chamava Joan de Beauvoir de Havilland, morreu no domingo enquanto dormia, avançou à BBC Noel Beutel, amiga da actriz.
Nascida no Japão em 1919 mas filha de ingleses, foi ainda na juventude que Joan e a sua irmã Olivia se mudaram para os Estados Unidos com o objectivo de seguirem uma carreira no mundo da representação.
Ambas se tornaram célebres. Joan começou a sua carreia nos anos 30 e celebrizou-se uma década depois nos filmes de Hitchcock com Rebecca, de 1940, que lhe valeu uma nomeação para a estatueta dourada. Contudo, o ponto alto da sua carreira foi atingido um ano mais tarde, quando foi galardoada com Óscar para Melhor Actriz pelo seu desempenho em Suspeita, também de Hitchcock, onde teve o papel de uma mulher vulnerável. Foi, aliás, o seu ar frágil, pálido, com um olhar amedrontado mas ao mesmo tempo sedutor que a celebrizou e atraiu para filmes de suspense, diz o Guardian.
Lábios que Envenenam, de Sam Wood (1947), Paraíso Proibido, de William Dieterle (1950), Renúncia, de George Stevens (1952) e Destino a Tânger, de Charles Marquis Warren (1953), foram outros dos filmes que protagonizou.
Depois, já na década de 1950, Joan Fontaine voltou-se mais para participações em produções televisivas e para peças de teatro, tendo ainda participado em várias produções da Broadway.
Foi casada quatro vezes, tendo-se divorciado do último marido, Alfred Wright, em 1969, e deixou uma filha, Deborah. Em 1952, adoptou uma menina peruana que fugiu de casa em 1963. A sua vida pessoal tornou-se numa verdadeira lenda de Hollywood, diz a BBC, já que as discussões públicas com a irmã Olivia de Havilland  eram também constantes, visto que esta recebeu também dois óscares e construiu uma carreira de sucesso.

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