"Nas telas e na vida, Brando foi tudo, até ativista
político.
Sim, ele era
político. Muito político. Mesmo nos detalhes. Contra a guerra do Vietnã, por
exemplo, a sua crítica maior veio no tom de sua voz nas duas palavras finais do
filme de Francis Ford Coppola,
«Apocalypse now», palavras terríveis, catastróficas, duas palavras shakespearianas, tiradas de
«Hamlet», duas palavras apenas, sim, bastaram duas palavras, ditas pelo Coronel
Walter E. Kurtz, ao morrer:
-
Horror... Horror...
Foi a
mais dura crítica àquela guerra."
Foi o de que me lembrei hoje: "horror... horror".
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