domingo, 25 de novembro de 2012

Fotográfos amazonenses vão participar de encontro internacional no RJ

Fotográfos amazonenses vão participar de encontro internacional no RJ

A exposição, que acontece em junho de 2013, no Rio de Janeiro, contará com os trabalhos dos “barés” Maria di Andrea Hagge, Raphael Alves, Alberto César Araújo, Ruth Jucá, Jimmy Christian e Ricardo Oliveira

Convite ao sexteto, feito por Milton Guran, surgiu a partir da ascensão da fotografia amazonense no cenário nacional
Convite ao sexteto, feito por Milton Guran, surgiu a partir da ascensão da fotografia amazonense no cenário nacional (Jimmy Christian/Divulgação)
Tem sangue amazonense na próxima edição do FotoRio, evento que tem como objetivo valorizar a fotografia como bem cultural – dando visibilidade aos grandes acervos e coleções públicas e privadas e à produção fotográfica contemporânea brasileira e estrangeira. A exposição, que acontece em junho do próximo ano, no Rio de Janeiro, contará com os trabalhos dos “barés” Maria di Andrea Hagge, Raphael Alves, Alberto César Araújo, Ruth Jucá, Jimmy Christian e Ricardo Oliveira, todos integrantes do Coletivo Amazonas.
O convite ao sexteto, feito por Milton Guran, coordenador geral do FotoRio, surgiu a partir da ascensão da fotografia amazonense no cenário nacional. “Ele está vendo todas essas ações em que estamos envolvidos, como o Oi Futuro, Sexta-Livre no Ateliê da Imagem e Paraty em Foco”, comentou Maria Di, curadora do grupo.
Para a estreia do coletivo no evento, ela espera conseguir, ainda, a colaboração de grandes nomes do Estado. “Queria muito que o Márcio Souza escrevesse o nosso texto de apresentação na exposição e o Roberto Evangelista nos ajudasse a arrumar o nosso espaço e dividisse a curadoria comigo”, revelou.
Lambe-lambe
Não foi apenas o Coletivo Amazonas que fez com que Maria Di ganhasse destaque na Cidade Maravilhosa. A fotógrafa, que já mora há 20 anos no Rio de Janeiro, tem outro projeto que também foi bastante elogiado por Guran: o Lambe-Lambe.
Inspirada nos antigos “fotógrafos de sapataria”, a iniciativa nasceu da necessidade de Maria Di de exercer uma função social por meio da fotografia. “O lambe-lambe foi, no começo do século 20, um personagem bastante singular das praças públicas do País. Ele popularizou o retrato, antes destinado apenas à elite”, destacou.

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