segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O "cachorro quente" do Mudinho


 O "cachorro quente" do Mudinho em Manaus era o melhor do mundo, até hoje. Ele preparava de carne moída na hora misturada com um enlatado que chamávamos de "quitute" (uma lata de carne prensada em conserva tipo salsicha) e temperos amazônicos, como pimenta de cheiro etc. Fazia fila para comprar. Diz Roberto Memdonça, no seu blog:

"Aproveito a oportunidade para relembrar históricos precursores do Kikão em Manaus. Dois por excelência: o cachorro-quente do Mudinho, na República do Pina, e o Disco Voador do seu Vasco, no Parque Amazonense.
Ambos produzidos com “picadinho” (carne moída), o Mudinho servia a porção em pão “pequeno”, massa grossa, de 100 gramas, com algum tempero e acentuada presença de feijão-de-metro. Para quem fosse do ramo, forte molho de pimenta. Ninguém recorda seu nome, mas todos se referem ao Mudinho, que desapareceu, creio, no início de 1970.

Até a publicação de O Jornal (9 jan. 1966), com um título carnavalesco: Pina tirou São Jorge do cavalo e proclamou sua república. Nela, o repórter lembrou o “bem humorado Mudinho”, que começou vendendo em um tabuleiro e já desfrutava de um carro de madeira com toldo".


O Mudinho vendia seu cachorro-quente na República do Pina,
que existiu até 1975
http://catadordepapeis.blogspot.com.br/search/label/Osorio%20Fonseca

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