Morre Lúcia Rocha, mãe do cineasta Glauber Rocha
- Conhecida como Dona Lúcia, ela foi uma das criadores do centro cultural Tempo Glauber, em Botafogo
RIO — Lúcia Rocha, mãe do cineasta Glauber Rocha, morreu nesta
sexta-feira aos 94 anos, confirmou a neta dela, Paloma Rocha. Ela teve
um ataque cardíaco em casa, em Copacabana. Estava lúcida e não
apresentava problemas de saúde. O velório será à noite, no Tempo
Glauber, em Botafogo. O enterro vai acontecer neste sábado, no Cemitério
São João Batista.
Ela foi casada com Adamastor, com quem teve três filhos: Glauber, Ana Marcelina e Anecy. Natural de Vitória da Conquista, Lúcia participou na fundação do centro cultural Tempo Glauber, em 1983, na Rua Sorocaba, que abriga o acervo de filmes, fotos e documentos do filho.
O cineasta Cacá Diegues, um dos principais nomes do Cinema Novo, ao lado de Glauber, definiu Dona Lúcia, como era conhecida, como "a segunda mãe de todos nós":
— Isso desde a época em que ela morava na Bahia, antes de vir para o Rio. A casa dela era aberta para todos nós, quando éramos muito jovens. Ela teve uma importância muito grande no cinema. Quando o Glauber morreu, se tornou a grande mulher que era até hoje. Não só protegeu a memória do filho, mas também a do cinema brasileiro — disse o diretor ao GLOBO.
A Secretaria de Cultura da Bahia lamentou a morte em um comunicado: "Através da sua perseverança no cuidado da obra do cineasta Glauber Rocha, Lúcia deu ao Brasil o primeiro passo no caminho da importância para preservação da memória cinematográfica brasileira."
Glauber foi autor de alguns dos mais icônicos filmes brasileiros, como "Deus e o Diabo na Terra do Sol" e "Terra em transe". Ele morreu em 1981, aos 41 anos.
Ela foi casada com Adamastor, com quem teve três filhos: Glauber, Ana Marcelina e Anecy. Natural de Vitória da Conquista, Lúcia participou na fundação do centro cultural Tempo Glauber, em 1983, na Rua Sorocaba, que abriga o acervo de filmes, fotos e documentos do filho.
O cineasta Cacá Diegues, um dos principais nomes do Cinema Novo, ao lado de Glauber, definiu Dona Lúcia, como era conhecida, como "a segunda mãe de todos nós":
— Isso desde a época em que ela morava na Bahia, antes de vir para o Rio. A casa dela era aberta para todos nós, quando éramos muito jovens. Ela teve uma importância muito grande no cinema. Quando o Glauber morreu, se tornou a grande mulher que era até hoje. Não só protegeu a memória do filho, mas também a do cinema brasileiro — disse o diretor ao GLOBO.
A Secretaria de Cultura da Bahia lamentou a morte em um comunicado: "Através da sua perseverança no cuidado da obra do cineasta Glauber Rocha, Lúcia deu ao Brasil o primeiro passo no caminho da importância para preservação da memória cinematográfica brasileira."
Glauber foi autor de alguns dos mais icônicos filmes brasileiros, como "Deus e o Diabo na Terra do Sol" e "Terra em transe". Ele morreu em 1981, aos 41 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário