A artista plástica Heloísa Pires Ferreira doa mais 30 de suas gravuras para a Biblioteca Nacional
Fernanda Távora
Saiu na
"Revista de História da Biblioteca Nacional" duas imagens de gravuras em
metal.
O número 103, de abril de 2014 - página 89, vocês
encontram a imagem da gravura que foi capa da revista AIÓ, que o
Rogel publicava nos anos 1980, alem de uma máteria sobre o trabalho
de gravura que venho fazendo há décadas.
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Entre gravuras de sóis, galáxias, representações de países da América
Latina e de estados brasileiros. Assim caminha o trabalho da experiente
gravurista Heloísa Pires Ferreira. Hoje, esses elementos também compõem o
acervo da Biblioteca Nacional: a artista que trabalha há 40 anos com
diferentes técnicas acaba de doar mais 30 de suas obras para o setor de
iconografia.
“Foi enquanto me organizava para uma exposição que selecionei as obras para a BN”, explica Heloísa, sobre a mostra que está prevista para acontecer no meio do ano, em São Paulo. Sandra Hitner, crítica da Associação Brasileira de Críticos da Arte, destaca que a aquisição das obras da artista contribui muito para o acervo da BN. “O papel da Heloísa Pires Ferreira é uma contribuição fundamental na arte da gravura contemporânea brasileira”, explica Sandra sobre a artista que já recebeu a bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian, de Lisboa, e participou da organização e edição do livro Gravura brasileira hoje: depoimentos.
Entre as gravuras doadas estão representações de países como Honduras, Bolívia e Paraguai que são parte de uma narrativa sobre a América Latina, feita pela artista, e que apresentam nuances de seu processo criativo. “Antes as doações feitas pela Heloísa eram mais pontuais, incluindo algumas obras de outros artistas”, lembra Léia Pereira da Cruz, chefe do setor de iconografia da Biblioteca Nacional.
Confira na edição de abril nas bancas.
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