Morto
para sempre? O que dizer,
se
a própria metafísica se esquece
que
o pilriteiro, em ramos, não floresce
onde
não há ninguém para morrer?
Morto
para sempre? Ser ou não ser,
nostalgia
de um quando que apetece...
O
que nasce, definha; e o que amanhece
há-de
ao nada, sem dúvida, volver.
Desperta-se
do sono com a surpresa
de
Lázaro da breve noite escura
ao
lento enrubescer da natureza.
Para
sempre se morre? Assim, precário
vai-se
o corpo visível da impostura,
mas
fica, dele, o corpo imaginário.
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