Produção industrial tem alta de 1,9% em junho, na comparação com maio
- No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, atividade avançou apenas
Marcello Corrêa
RIO - A produção industrial brasileira aumentou 1,9% em junho, na comparação com maio, revelou a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Na comparação com junho de 2012, a alta foi de 3,1%. Em maio, na comparação com abril, o setor teve queda de 1,8% – o dado foi revisado pelo instituto – após dois meses de alta. Em 12 meses, o setor teve crescimento de 0,2% e, no acumulado do ano, alta de 1,9%
O alta de junho é a maior desde janeiro, quando a produção industrial cresceu 2,7%. Na série com ajuste sazonal, na comparação com junho do ano passado, o setor tem crescimento de 3,1%. É a terceira alta consecutiva nesse tipo de comparação, afirma o IBGE.
No segundo trimestre, a alta foi de 4,3% em relação ao mesmo período de 2012. Em relação aos primeiros três meses do ano, o crescimento é de 1,1%. O primeiro semestre de 2013 também fechou em alta de 1,9%, em relação aos primeiros seis meses do ano passado.
Os principais resultados positivos foram registrados nos setores de farmacêutica (8,8%), máquinas e equipamentos (3,2%), outros equipamentos de transporte (8,3%) e veículos automotores (2,0%).
A produção de bens de capital – importante indicador do nível de investimento da indústria – apresentou alta em todas as comparações possíveis. Na relação mensal, o aumento foi de 6,3% em junho, na comparação com maio. No acumulado do ano, a aceleração é de 13,8% e, em relação a junho de 2012, houve aumento de 18%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a aceleração é de 0,3%.
O gerente da Coordenação da Indústria, André Luiz Macedo, destacou o comportamento predominantemente positivo da produção de bens de capital. A alta desse segmento está praticamente empatada com o pico de aumento dessa categoria, alcançado em março de 2011.
— A produção de bens de capital tem um comportamento bastante diferenciado. Pode-se considerar que, principalmente para bens de capital, o mês de maio é um ponto fora da curva — André Luiz Macedo, gerente da Coordenação da Indústria do IBGE.
Sobe e desce prejudica confiança
O crescimento do setor ao longo dos cinco primeiros meses se comportou como uma gangorra: num mês sobe muito, no outro cai forte. Em abril, o indicador subia; em maio, a produção industrial recuou 2%. A mediana das previsões do mercado para junho era de 1,3%.
A mais recente pesquisa sobre o índice de confiança da indústria em julho registrou recuo pela segunda vez seguida, agora em 4%, nível mais baixo desde julho de 2009, auge da crise.
No mais recente relatório Focus, do Banco Central, o mercado financeiro interrompeu a sequência de revisões negativas do crescimento da economia neste ano. Segundo o boletim, o PIB deve crescer 2,28% neste ano — mesma projeção da semana passada.
Para 2014, os economistas também mantiveram a previsão de crescimento de 2,60%, mesmo valor divulgado na pesquisa anterior. É a primeira vez que a Focus se mantém estável, após dez semanas de reduções consecutivas da expectativa do PIB.
O alta de junho é a maior desde janeiro, quando a produção industrial cresceu 2,7%. Na série com ajuste sazonal, na comparação com junho do ano passado, o setor tem crescimento de 3,1%. É a terceira alta consecutiva nesse tipo de comparação, afirma o IBGE.
No segundo trimestre, a alta foi de 4,3% em relação ao mesmo período de 2012. Em relação aos primeiros três meses do ano, o crescimento é de 1,1%. O primeiro semestre de 2013 também fechou em alta de 1,9%, em relação aos primeiros seis meses do ano passado.
Os principais resultados positivos foram registrados nos setores de farmacêutica (8,8%), máquinas e equipamentos (3,2%), outros equipamentos de transporte (8,3%) e veículos automotores (2,0%).
A produção de bens de capital – importante indicador do nível de investimento da indústria – apresentou alta em todas as comparações possíveis. Na relação mensal, o aumento foi de 6,3% em junho, na comparação com maio. No acumulado do ano, a aceleração é de 13,8% e, em relação a junho de 2012, houve aumento de 18%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a aceleração é de 0,3%.
O gerente da Coordenação da Indústria, André Luiz Macedo, destacou o comportamento predominantemente positivo da produção de bens de capital. A alta desse segmento está praticamente empatada com o pico de aumento dessa categoria, alcançado em março de 2011.
— A produção de bens de capital tem um comportamento bastante diferenciado. Pode-se considerar que, principalmente para bens de capital, o mês de maio é um ponto fora da curva — André Luiz Macedo, gerente da Coordenação da Indústria do IBGE.
Sobe e desce prejudica confiança
O crescimento do setor ao longo dos cinco primeiros meses se comportou como uma gangorra: num mês sobe muito, no outro cai forte. Em abril, o indicador subia; em maio, a produção industrial recuou 2%. A mediana das previsões do mercado para junho era de 1,3%.
A mais recente pesquisa sobre o índice de confiança da indústria em julho registrou recuo pela segunda vez seguida, agora em 4%, nível mais baixo desde julho de 2009, auge da crise.
No mais recente relatório Focus, do Banco Central, o mercado financeiro interrompeu a sequência de revisões negativas do crescimento da economia neste ano. Segundo o boletim, o PIB deve crescer 2,28% neste ano — mesma projeção da semana passada.
Para 2014, os economistas também mantiveram a previsão de crescimento de 2,60%, mesmo valor divulgado na pesquisa anterior. É a primeira vez que a Focus se mantém estável, após dez semanas de reduções consecutivas da expectativa do PIB.
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